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Calmante mais vendido do Brasil pode causar dependência em idosos; entenda
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Atualmente, o clonazepam é o calmante mais vendido no Brasil. Foto: Wikimedia Commons/Tomino de WS -
Cerca de 2 milhões de pessoas acima de 60 anos fazendo uso desse medicamento. Foto: Steve Buissinne/Pixabay -
Somente em 2024, foram vendidas 39 milhões de caixas do remédio, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Foto: Freepik/lipikstokmedia -
Inicialmente indicado para epilepsia, crises de pânico, ansiedade e distúrbios do sono, o remédio é eficaz e de ação prolongada, mas é preciso tomar cuidado. Foto: Freepik -
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Isso porque o uso contínuo e sem supervisão tem levado a uma dependência generalizada. Foto: Towfiqu barbhuiya/Unsplash -
“O efeito é rápido e eficaz, e é exatamente isso que o torna perigoso. O medicamento funciona — mas, equivocadamente, passa a ser tomado sem fim", alertou ao g1 o especialista em Medicina do Sono e professor da USP, Alan Eckeli. Foto: Kevin Bidwell/Pexels -
Além disso, o medicamento — de baixo custo e fácil acesso — é frequentemente prescrito de forma inadequada e usado por anos sem acompanhamento, especialmente entre idosos. Foto: Freepik -
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Segundo especialistas ouvidos pelo g1, o problema começa muitas vezes quando a insônia é tratada apenas como sintoma, sem foco na causa. Foto: Freepik -
Como o efeito do clonazepam pode durar por até 24 horas, tomá-lo de forma contínua pode trazer malefícios. Foto: James Yarema/Unsplash -
“No idoso, cujo metabolismo é mais lento, esse acúmulo aumenta o risco de confusão mental, quedas e dependência”, afirmou o médico geriatra Pedro Curiati. Foto: Sabine van Erp/Pixabay -
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A dependência se instala porque o organismo desenvolve tolerância — o que leva muitos a aumentar a dose por conta própria —, e o cérebro aprende a relaxar apenas com o remédio. Foto: Christine Sandu/Unsplash -
Ao tentar parar, a ansiedade e a insônia podem retornar de forma mais intensa (o chamado "efeito rebote"). Foto: Freepik -
Além disso, muitos idosos usam o calmante como uma "anestesia emocional" para lidar com a solidão, luto e falta de apoio, o que reforça o vício. Foto: Bruno Martins/Unsplash -
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Especialistas são unânimes em afirmar que a interrupção do uso crônico nunca deve ser abrupta, exigindo um desmame lento e supervisionado. Foto: Hal Gatewood/Unsplash -
Uma alternativa recomendada para problemas de insônia e ansiedade é a terapia cognitivo-comportamental (TCC), mas ela ainda é pouco acessível pelo SUS. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil -
Paralelamente, mudanças de hábitos, como atividade fÃsica, evitar exposição a telas durante à noite e horários regulares para dormir, podem ajudar. Foto: Freepik/Drazen Zigic -
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O geriatra Pedro Curiati, do Hospital Sírio-Libanês, explicou que a tristeza crônica em idosos pode ser confundida com a ansiedade, o que provoca a prescrição equivocada de calmantes. Foto: JD Mason/Unsplash -
â??O tratamento adequado, além do diagnóstico médico, deve ser feito com antidepressivos â?? que não causam dependência â?? e, sempre que possÃvel, com terapia cognitivo-comportamental e psicoterapia", elucidou. Foto: Freepik/rawpixel.com