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Criança de 6 anos morre após receber dosagem incorreta de adrenalina; médica foi afastada
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O menino de 6 anos foi levado ao Hospital Santa Júlia, na noite de 22 de novembro. Depois de ter tido febre, ele apresentou tosse seca e suspeita de laringite. Foto: Reprodução -
A médica prescreveu lavagem nasal, soro, xarope e três doses de adrenalina intravenosa de 3 ml de 30 em 30 minutos. Foto: Freepik -
“Meu filho nunca tinha tomado adrenalina pela veia, só por nebulização", disse Bruno Freitas, pai de Benício, que estranhou o comportamento da médica. Foto: Reprodução/TV Globo -
Uma técnica de enfermagem que estava de plantão foi a responsável por aplicar a dose de adrenalina. Foto: Arquivo Pessoal -
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Os pais chegaram a questionar a técnica e ela disse que "nunca tinha aplicado por via intravenosa", mas iria fazer porque "estava na prescrição". Foto: Hush Naidoo Jade Photograph/Unplash -
Após a aplicação, o menino piorou subitamente, ficando pálido e relatando que o "coração estava queimando". Foto: Arquivo Pessoal -
Ele foi intubado na UTI e sofreu seis paradas cardíacas consecutivas, sendo a última fatal na madrugada de 23 de novembro. Foto: Marcelo Leal/Unsplash -
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Após a denúncia da família, o hospital afastou a médica, Juliana Brasil Santos, e a técnica de enfermagem, Raiza Bentes. Foto: Reproduc?a?o/TV Globo -
No relatório enviado à polícia, a médica admitiu ter errado ao prescrever adrenalina na veia e disse ter "se surpreendido" por a equipe não questionar a ordem. Foto: Reproduc?a?o/TV Globo -
O delegado chegou a solicitar prisão preventiva da médica, mas a Justiça negou por falta de fundamentos suficientes, e ela responde em liberdade. Foto: Reproduc?a?o/TV Globo -
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A adrenalina, também conhecida como epinefrina, é um hormônio e neurotransmissor produzido naturalmente pelo corpo em momentos de estresse, perigo ou excitação. Foto: Giovanni Crisalfi/Unsplash -
Quando liberada, a adrenalina aumenta a frequência cardíaca, contrai vasos sanguíneos, dilata os brônquios e melhora o fluxo de sangue para órgãos vitais. Foto: Joshua Chehov/Unsplash -
Na medicina, a adrenalina é um medicamento de emergência utilizado em algumas situações específicas. Em caso de parada cardiorrespiratória, por exemplo, pode-se administrar adrenalina para tentar restabelecer a circulação. Foto: Wikimedia Commons/Mark Oniffrey -
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A adrenalina também costuma ser o tratamento de primeira linha para reações alérgicas graves, a anafilaxia. Foto: Wikimedia Commons/AngelHM -
Outros casos em que a adrenalina pode ser administrada envolvem quadros de asma grave, crise de laringite grave, choque séptico ou outras situações de pressão muito baixa. Foto: Freepik/krakenimages.com -
A diferença entre as vias de aplicação da adrenalina é fundamental e está relacionada principalmente à velocidade de absorção, à concentração que atinge o sangue e ao objetivo do tratamento. Foto: Wikimedia Commons/AngelHM -
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A adrenalina via intravenosa, por exemplo, é extremamente potente e imediata, porém só deve ser usada em situações críticas e com monitoramento constante. Foto: Pexels/Anna Shvets -
A adrenalina ainda pode ser aplicada via intramuscular, considerada a mais segura e recomendada para anafilaxia, e via nebulização, para crises respiratórias como laringite. Foto: Wikimedia Commons/AngelHM