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Vaticano limita uso do título de “corredentora” para Virgem Maria
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A nota doutrinal foi divulgada pelo Dicastério para a Doutrina da Fé, principal departamento da Igreja Católica em matéria de teologia. Foto: -
"Não seria apropriado usar o título de corredentora. Esse título pode criar confusão e desequilíbrio na harmonia das verdades da fé cristã'", dizia o texto. Foto: Reprodução / Vaticano News -
"Jesus pode ter ouvido palavras de sabedoria de sua mãe Maria, mas ela não o ajudou a salvar o mundo da condenação", frisou o Vaticano. Foto: Reproduc?a?o/TV Verdes Mares -
Na terminologia cristã, redentor é aquele redime e liberta, título dado exclusivamente a Jesus. Já Maria seria a intercessora, aquela que intermedia. Foto: Jacques GAIMARD/Pixabay -
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O documento tenta frear certos abusos de uma devoção que cresceu muito nos últimos séculos. Na visão da Igreja, ela pode roubar o protagonismo da Santíssima Trindade: Deus, o pai, Jesus, o filho, e o Espírito Santo, a força divina. Foto: Autor Desonhecido / Dominio Publico -
“A devoção mariana, gerada pela maternidade de Maria, é apresentada aqui como um tesouro da Igreja”, frisou o chefe do dicastério doutrinário do Vaticano em seu prefácio à Nota. Foto: Reprodução do Facebook Tv Guarapari -
Cabe destacar que os católicos acreditam que Jesus redimiu a humanidade através de sua crucificação e morte. Os estudiosos da Igreja, porém, têm debatido durante séculos a figura de Maria, que muitos religiosos creem que ela ajudou Jesus a salvar o mundo. Foto: Ágatha Depiné/Unsplash -
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Outras figuras do Vaticano concordam com esta visão. Uma delas foi o falecido papa Francisco, que chegou a chamar a ideia de conceder a Maria o título de “corredentora”, de “tolice”. Foto: Jeon Han/Wikimédia Commons -
O antecessor de Francisco, Bento XVI, também se opôs ao título. Já João Paulo II chegou a apoiar a concessão a Maria, mas parou de usá-la publicamente em meados da década de 1990. Foto: Reprodução do Youtube -
Diante disso, a nova instrução do Vaticano ressaltou o papel de Maria como intermediária entre Deus e a humanidade. Ao dar à luz Jesus, ela “abriu os portões da Redenção que toda a humanidade aguardava”, afirmou. Foto: Reprodução de vídeo de O Globo -
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A principal objeção dos últimos Papas é que alguns defensores do título mariano pareciam quase deificar Maria e diminuíam o papel único de Jesus Cristo. Foto: pexels/Paolo Sbalzer -
O texto também critica a "instrumentalização polÃtica" da figura religiosa. Busca, então, valorizar o papel de Maria no projeto de salvação de Jesus, porém como intercessora, "mãe do povo fiel" que roga, sem autonomia para ser "corredentora". Foto: Flickr Hannes Flo -
De acordo com o documento, é necessário evitar "o perigo de ver a graça divina como se Maria se convertesse em uma distribuidora dos bens ou energias espirituais em desconexão com a nossa relação pessoal com Jesus Cristo". Foto: Jacques GAIMARD/Pixabay -
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O documento recorda "os primeiros séculos", que destacou o interesse pela "maternidade divina", quando Maria recebeu o título de Theotokos de mãe de Deus. Essa decisão ocorreu na cúpula cristã reunida no Concílio de Éfeso, no ano de 431. Foto: Mateus Campos Felipe/Unsplash -
"O uso muito comum da palavra 'mediação' nos mais diversos âmbitos da vida social, onde é entendido simplesmente como cooperação, ajuda, intercessão", explicou o documento. Foto: Mbzt e Xhienne/Wikimédia Commons -
"Por consequência, é inevitável que se aplique a Maria no sentido subordinado e de nenhum modo pretende acrescentar alguma eficácia, ou potência, à única mediação de Jesus Cristo", completou. Foto: Divulgac?a?o/Governo do Ceara? -