História
Estudo desvenda miste?rio dos 5.200 buracos nos Andes peruanos
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A famosa "Faixa de Buracos" (ou Monte Sierpe) não seria obra de alienígenas ou fruto de rituais esotéricos, mas sim um colossal sistema de contabilidade e armazenamento. Foto: Reproduc?a?o/YouTube -
O local se estende por aproximadamente 1,5 km acima do Vale do Pisco e reúne cerca de 5.200 depressões circulares. Foto: Divulgac?a?o:Jacob Bongers -
Cada um desses buracos mede até dois metros de diâmetro e um metro de profundidade. Foto: Reproduc?a?o/YouTube -
Ao longo do tempo, o mistério deu origem a teorias que variavam de práticas religiosas a ideias sobre civilizações desaparecidas ou visitas extraterrestres. Foto: Reproduc?a?o/YouTube -
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Segundo o estudo, o Monte Sierpe funcionou como um centro de controle econômico, servindo para armazenar, registrar e organizar mercadorias no fim do período pré-hispânico. Foto: Reproduc?a?o/YouTube -
Os pesquisadores utilizaram drones para mapeamento de alta resolução e realizaram análises microscópicas de sedimentos. Foto: Divulgac?a?o/Jacob Bongers -
“Os blocos não são decorativos, mas refletem um sistema estruturado de agrupamento e contagem”, explica um trecho do estudo. Foto: Reproduc?a?o/YouTube -
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O sítio está localizado no antigo Reino de Chincha, um dos maiores centros costeiros entre 1.000 e 1.400 d.C., conhecido por sua intensa atividade comercial e agrícola. Foto: Reproduc?a?o/YouTube -
A análise do solo dentro das cavidades revelou vestígios de juncos (usados em cestaria) e polens de milho. Foto: Reproduc?a?o/YouTube -
Como o pólen de milho não é facilmente transportado pelo vento, sua presença sugere que o grão foi levado até ali intencionalmente. Foto: Reproduc?a?o/YouTube -
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Uma hipótese é que o milho era armazenado em cestos dentro dos buracos durante feiras comerciais ou pagamentos de tributos. Foto: Freepik -
Com a incorporação do Reino de Chincha ao Império Inca, no século 15, o local pode ter ganhado função dentro do sistema tributário imperial. Foto: Reproduc?a?o/YouTube -
Diferenças no número de buracos por bloco podem indicar níveis distintos de contribuição de comunidades vizinhas. Foto: Reproduc?a?o/YouTube -
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Segundo o Archaeology News, os pesquisadores enfatizam que o sÃtio deve ser interpretado dentro de seu contexto cultural, descartando explicações fantasiosas. Foto: Reproduc?a?o/YouTube -
Para eles, Monte Sierpe é um exemplo da habilidade andina em administrar recursos e preservar informações sem escrita formal. Foto: Reproduc?a?o/YouTube -
Os estudos demonstram como esses povos moldaram a paisagem para criar soluções complexas de logística, memória coletiva e economia, dispensando a necessidade da escrita tradicional. Foto: Reproduc?a?o/YouTube -