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Helen Keller: a história da primeira pessoa surdocega a conquistar um diploma universitário
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A vida de Keller tomaria um rumo drástico com apenas 19 meses de idade, quando uma doença - provavelmente escarlatina ou meningite - deixou-a surda e cega. Foto: Reprodução Amazon -
Em busca de ajuda, sua mãe recorreu a médicos e instituições especializadas até chegar ao inventor Alexander Graham Bell, que trabalhava com crianças surdas. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons -
Bell sugeriu que os Keller buscassem orientação no Instituto Perkins para Cegos, em Boston. Foi ali que, em 1887, entrou na vida de Helen a figura que mudaria seu destino: a jovem professora Anne Mansfield Sullivan. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons -
Aos 20 anos, Anne Sullivan, que era parcialmente cega, chegou à casa dos Keller com uma abordagem pedagógica inovadora para a época. Ela começou a ensinar Helen a soletrar palavras na palma da mão, usando o método manual do alfabeto tátil. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons -
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O progresso inicial foi lento, mas a virada decisiva ocorreu no famoso episódio da bomba d’água. Ao colocar a mão da menina sob o jato de água fresca, Anne soletrou w-a-t-e-r na palma da outra mão. A conexão entre símbolo e significado finalmente aconteceu. Foto: Divulgação -
Determinada e incansável, Helen passou a dominar o braille, a leitura tátil de lábios e até a fala articulada, embora esta última nunca tenha sido plenamente compreendida por ouvintes. Foto: Reprodução Amazon -
Com o avanço da educação, ela desenvolveu uma sede de conhecimento que extrapolava as expectativas impostas às pessoas com deficiência no final do século 19. Foto: Divulgação -
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Em 1900, ingressou no Radcliffe College, uma instituição feminina vinculada à Universidade Harvard, acompanhada de Anne Sullivan, que traduzia aulas e textos continuamente para sua mão. Foto: Reprodução do Youtube Canal Helen Keller -
Em 1904, aos 24 anos, formou-se bacharela em Artes pelo Radcliffe, tornando-se a primeira pessoa surdocega da história a conquistar um diploma universitário. Foto: Reprodução do Youtube Canal Helen Keller -
Após a graduação, Helen Keller se transformou em uma das figuras mais influentes do século 20. Foto: Reprodução do Youtube Canal Helen Keller -
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Ela tornou-se escritora, publicando 14 livros e centenas de artigos, conferencista, ativista pelos direitos de pessoas com deficiência, defensora do sufrágio feminino, da paz internacional e de causas trabalhistas. Foto: Divulgação -
Seus discursos e viagens internacionais ampliaram a visibilidade de pessoas com deficiência em escala inédita, inspirando movimentos e legislações ao redor do mundo. Foto: Reprodução do Youtube Canal Helen Keller -
Helen também se envolveu com avanços tecnológicos, como o desenvolvimento de máquinas de escrever adaptadas e iniciativas para aprimorar métodos de alfabetização sensorial. Foto: - Reprodução do Youtube Canal Helen Keller -
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Sua relevância cultural ultrapassou fronteiras graças à adaptação de sua vida para o teatro e, posteriormente, para o cinema no clássico “O Milagre de Anne Sullivan” (1962), que eternizou a relação transformadora com Anne Sullivan. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons -
Ela morreu aos 87 anos, em 1º de junho de 1968, em Westport, Connecticut, deixando um legado de coragem, intelecto e impacto social que continua a influenciar gerações. Seu corpo está enterrado na Catedral Nacional de Washington. Foto: MathKnight /Wikimédia Commons