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Morta a tiros pelo companheiro, Ângela Diniz foi “condenada” pela sociedade
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O roteiro da minissérie tem base no podcast “Praia dos Ossos”, da Rádio Novelo, que conta a história da socialite com detalhes. Foto: Divulgação -
Em 2023, o caso foi tema do filme “Ângela”, estrelado por Isis Valverde e Gabriel Braga Nunes e com direção de Hugo Prata. Foto: Divulgação -
Ela se casou aos 17 anos com o engenheiro Milton Villas Boas, com quem teve três filhos. A união durou nove anos. Foto: Reprodução do Youtube Canal Rádio e TV Justiça -
O assassinato de Ângela Diniz aconteceu na noite de 30 de dezembro de 1976, quando ela estava na casa de veraneio na Praia dos Ossos, em Búzios, com Doca Street. Foto: - Domínio Público/Wikimédia commons -
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Após uma briga, Doca saiu da casa, mas voltou pouco tempo depois. A discussão recomeçou, e ele acabou atirando à queima-roupa em Ângela: foram quatro tiros disparados com uma pistola Beretta - três no rosto e um na nuca. Foto: Reprodução do Youtube Canal Rádio e TV Justiça -
Depois do crime, Doca fugiu, mas ele acabou se entregando às autoridades em 18 de janeiro de 1977. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons -
O caso teve grande repercussão nacional. O assassinato acendeu debates sobre direitos e violência contra as mulheres feminina e impunidade. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons -
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No primeiro julgamento, em 1979, a defesa de Doca Street usou a tese da “legítima defesa da honra”, alegando que Ângela teria provocado o namorado. Foto: Reprodução do Youtube Canal Rádio e TV Justiça -
A pressão social, especialmente de movimentos feministas, levou a um novo julgamento em 1981, no qual Doca Street foi condenado a 15 anos de prisão. Esse segundo julgamento tornou-se um marco contra a justificativa de violência sob alegações emocionais ou de honra. Foto: Reprodução do Youtube Canal Rádio e TV Justiça -
Também tem gerado produções culturais: séries, filmes, livros e podcasts que revisitam o episódio sob diferentes olhares - muitos deles destacando como o tratamento midiático e jurídico da época culpabilizou a vítima e naturalizou justificativas machistas. Foto: imagem gerada por i.a -