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Saiba por que filme da Netflix de vencedora do Oscar incomodou autoridades dos Estados Unidos
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O longa é centrado em um ataque nuclear fictício contra os Estados Unidos e mostra como as autoridades lidam com o problema em 18 minutos. Foto: Divulgação/Netflix -
Uma das reclamações do Pentágono foi a de que eles não foram consultados para garantir a precisão de algumas informações técnicas exibidas na tela. Foto: Camila Ferreira & Mario Duran/Wikimedia Commons -
Bigelow, que já venceu o Oscar pelo filme "Guerra ao Terror", de 2008, afirmou que o filme busca realismo e autenticidade, mesmo sendo ficção. Foto: Reprodução/YouTube -
"Você está convidando o público para a sala de controle do Comando Estratégico dos Estados Unidos. É um lugar de difícil acesso, então você quer que seja autêntico e honesto. Esse é o meu objetivo, e acho que o alcançamos", disse ela em entrevista ao Hollywood Reporter. Foto: Reproduc?a?o/Netflix -
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Uma das principais divergências entre o filme e o Pentágono envolve a eficiência dos artefatos de interceptação de mísseis. Foto: Reprodução/sputiniknews.com -
Segundo documentos obtidos pela Bloomberg, o Pentágono criticou cenas em que personagens afirmam que o sistema antimísseis dos Estados Unidos tem apenas 50% ou 61% de eficácia. Foto: Justin Cron/Unsplash -
Em uma das cenas, o secretário de Defesa, interpretado pelo ator Jared Harris, critica o fato do sistema ter custado US$ 50 bilhões e ter uma chance de sucesso de apenas 50%. Foto: Reproduc?a?o/Netflix -
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A Agência de Defesa Contra Mísseis (MDA) rebateu dizendo que os sistemas atuais teriam 100% de precisão em testes recentes. Foto: Maciej Ruminkiewicz/Unsplash -
Segundo o órgão, o modelo referenciado no filme diz respeito a um sistema antigo, que não é mais usado pelos Estados Unidos. Foto: Reproduc?a?o/Netflix -
Em outro momento da trama, o vice-assessor de segurança nacional, vivido pelo ator Gabriel Basso, comenta que o índice de sucesso é de 61%. Foto: Reproduc?a?o/Netflix -
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O roteirista do filme, Noah Oppenheim, se explicou dizendo que usou dados de cenários controlados e que especialistas consultados consideraram os 61% uma estimativa até otimista. Foto: Reprodução/Netflix -
"Como mencionamos no filme, há menos de 50 desses interceptores terrestres em nosso arsenal, então, mesmo que funcionassem perfeitamente, não temos muitos disponíveis para uso", disse ele à revista The Atlantic. Foto: Noah Wulf/Wikimedia Commons -
Especialistas independentes entrevistados pela rádio NPR reconheceram que o filme tem elementos exagerados, como a ideia de um ataque nuclear repentino em um dia aparentemente tranquilo, sem contexto de conflito. Foto: Reproduc?a?o/Netflix -
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"Os verdadeiros perigos de uma guerra nuclear têm a ver principalmente com a escalada de uma crise não nuclear que evolua para um conflito armado", explicou Matthew Bunn, especialista em questões nucleares na Escola Kennedy de Harvard. Foto: Domínio Público -
Além disso, no filme o sistema de defesa do Alasca dispara apenas dois interceptores contra o mÃssil, quando, na realidade, seria mais provável disparar quatro ou mais para aumentar as chances de acerto. Foto: Divulgac?a?o/Netflix -
Apesar das crÃticas, o filme foi elogiado pela sua precisão visual e procedimental. Foto: Reproduc?a?o/Netflix -
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Especialistas apontaram que as representações das salas de comando, da Sala de Situação da Casa Branca e do centro subterrâneo do STRATCOM são extremamente fiéis à realidade. Foto: Sachith Ravishka Kodikara/Pexels -
A presença da famosa “bola de futebol” — pasta que acompanha o presidente com opções de retaliação em casos de ataque nuclear — também recebeu elogios do pesquisador Stephen Schwartz. Foto: Reproduc?a?o/Netflix