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Mulher que viveu em abrigo para moradores de rua virou cientista prestigiada
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Ijeoma Uchegbu nasceu em Londres, filha de estudantes nigerianos que se mudaram para o Reino Unido nos anos 1960 em busca de estudo. Foto: Arquivo Pessoal -
Ainda bebê, foi deixada temporariamente com uma família inglesa enquanto os pais estudavam — algo comum entre estudantes africanos na época. Foto: Arquivo Pessoal -
Viveu com essa família até os quatro anos, acreditando que aquela era sua mãe de fato, até ser levada de volta pelo pai. Foto: Arquivo Pessoal -
Sua infância foi marcada por momentos difíceis: só descobriu que a mulher com quem morava era sua madrasta aos 10 anos, e conheceu a mãe biológica apenas aos 13. Foto: Arquivo Pessoal -
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Um ano depois, sua mãe biológica morreu. Logo em seguida, ela também perdeu a mãe adotiva, tendo apenas o pai como sua principal referência. Foto: Reproduc?a?o/YouTube -
Durante os anos 1960 e 1970, Ijeoma cresceu no Reino Unido em um contexto de racismo e de falta de representatividade. Foto: Flickr - Victor Grigas -
Tudo mudou quando a família voltou para a Nigéria em 1990, desejo antigo do pai. Foto: David Rotimi/Unsplash -
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A adaptação foi difícil: ela sofreu alergia ao sol intenso, teve dificuldade para fazer amigos e enfrentou choque cultural e desigualdade de infraestrutura. Foto: Namnso Ukpanah/Unsplash -
"Queria ser cientista, e com a infraestrutura da Nigéria isso era difícil", contou ela. Foto: Reproduc?a?o -
Na Nigéria, sentiu a necessidade de se concentrar em ciências e matemática, as únicas matérias inalteradas em relação ao currÃculo britânico. Foto: Reproduc?a?o/Instagram -
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Aos 16 anos, ingressou na universidade para estudar Farmácia na Universidade de Benin. Foto: Wikimedia Commons/Offi gems -
Mais tarde, casou-se, teve três filhas e completou um mestrado. Porém, enfrentou um casamento infeliz e viu suas possibilidades profissionais limitadas pelas condições locais. Foto: Reproduc?a?o/YouTube -
Movida pelo desejo de ser cientista, decidiu retornar ao Reino Unido com poucas posses e as três crianças pequenas. Foto: Alice/Pixabay -
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Sem dinheiro e sem rede de apoio, passou meses com as filhas em um abrigo para pessoas em situação de rua em Londres. Foto: Wikimedia Commons/Bottom of Tulse Hill, Tulse Hill by Richard Vince -
No abrigo, Ijeoma viveu em condições precárias e enfrentou maus tratos: "Quem administrava o lugar nos tratava com total desprezo. Fiquei lá por sete meses e, quando saí, foi como sair da prisão", relatou. Foto: Reproduc?a?o/YouTube -
Ainda assim, continuou tentando ingressar em um doutorado. Acabou escolhendo um projeto que pesquisava partículas minúsculas — antes mesmo de o termo “nanotecnologia” existir. Foto: Divulgac?a?o -
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No doutorado, estudou nanopartículas capazes de transportar medicamentos de forma mais eficiente. Foto: Wikimedia Commons/Ijeoma Uchegbu -
Durante as pesquisas, conheceu o cientista alemão Andreas Schätzlein, com quem desenvolveu uma forte conexão pessoal e profissional. Foto: Divulgac?a?o/University of Cambridge -
Ele se mudou para o Reino Unido, tornou-se parceiro de pesquisa e marido de Ijeoma. Foto: Divulgação/University College London -
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Juntos, eles desenvolveram nanopartículas que levam medicamentos diretamente ao local afetado no organismo, reduzindo efeitos colaterais e aumentando a eficácia. Foto: Wikimedia Commons/Ijeoma F Uchegbu -
O estudo se mostrou promissor para tratamentos de dor intensa, quimioterapia e até aplicação de medicamentos em partes de difícil acesso, como o cérebro ou a parte posterior dos olhos. Foto: Reprodução -
Hoje, além da carreira científica, Ijeoma dedica-se à divulgação da ciência e ao combate à desigualdade racial no meio acadêmico. Foto: Arquivo Pessoal -
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Ela se tornou professora de Nanociência Farmacêutica no University College London (UCL) e presidente do Wolfson College, da Universidade de Cambridge. Foto: Divulgac?a?o/Wolfson College -
Ela também atua em iniciativas para ampliar a representatividade de minorias na ciência, influenciando mudanças institucionais. Foto: Divulgac?a?o/Wolfson College -
Em 2025, ela recebeu das mãos do rei Charles III o título de Dama Comandante da Mais Excelente Ordem do Império Britânico por promover a ciência, a inclusão e a diversidade. Foto: Divulgac?a?o/Palace Photos -