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Mais de 130 anos após ‘desaparecimento’, espécie de sapo ressurge no Chile
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Pesquisadores da Universidade de Concepción, no Chile, identificaram duas populações na região de Araucanía. Foto: wikimedia commons/creative commons/ José Joaquín Cortes -
O anfíbio foi inicialmente encontrado pelo entomologista francês Philibert Germain em 1893 e descrito oficialmente em 1902, pelo naturalista alemão Rodulfo Amando Philippi. Foto: divulgação/Edvin Riveros -
Apesar de diversas tentativas de reencontrá-lo entre 1995 e 2016, sua localização permaneceu desconhecida devido à dificuldade em determinar o local exato da descoberta original. Foto: divulgação/Edvin Riveros -
Entre 2023 e 2024, novas expedições finalmente confirmaram sua existência, permitindo a obtenção dos primeiros dados biológicos e ecológicos da espécie. Foto: divulgação/Edvin Riveros -
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A IUCN ainda classifica a espécie como "dados insuficientes", ressaltando a necessidade de mais estudos para avaliar sua população e implementar medidas de conservação. Foto: NoName_13 por Pixabay -
Sapos são anfíbios da ordem Anura ("sem cauda", em grego antigo), assim como pererecas e rãs. Em muitos casos, é comum acharmos que esses animais são iguais, com as mesmas características. Apesar de terem muitas semelhanças físicas, os três são diferentes. Foto: Imagens Pixabay -
Das mais de 8.400 espécies de anfíbios conhecidas no mundo, 1.188 estão no Brasil, o que faz do país o dono da maior diversidade no mundo, segundo o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios. Foto: José Reynaldo da Fonseca/Wikimédia Commons -
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O órgão pertence ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e ressalta que dentro da ordem Anura estão várias famílias de sapos, rãs e pererecas cujas espécies estão em todos os continentes, com exceção da Antártica. Foto: Museu de Zoologia de São Paulo -
“A principal diferença é que os sapos têm a pele mais seca e preferem ficar na terra. As rãs podem ser macho ou fêmea e gostam de ficar perto de lagoas, assim como as pererecas, que costumam viver em árvores e escalar paredes por terem discos adesivos na ponta dos dedos" explicou Carlos Jared, diretor do Laboratório de Biologia Estrutural do Instituto Butantan. Foto: Museu de Zoologia de São Paulo -
"Já as semelhanças é que todos os anuros respiram pela pele e pelo pulmão e sugam água pela região inguinal (abaixo da barriga)â?, esclareceu Jared. Foto: Museu de Zoologia de São Paulo -
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Os sapos são membros da família Bufonidae e apresentam cerca de 600 espécies dentre 52 gêneros. Já a maior família de rãs é a Ranidae, cujas espécies ocorrem quase exclusivamente no hemisfério norte. Foto: Richard Bartz/Wikimédia Commons -
Em alguns lugares do mundo, as rãs são servidas em restaurantes. Trata-se da espécie Aquarana catesbeiana, mais conhecida como rã-touro, que vem de criadouros, ou seja, fora da natureza. Foto: Reprodução do Instagram @procururu -
"Os portugueses introduziram o termo ‘rã’ aqui no Brasil para um animal que não é rã de verdade, mas é semelhante. As nossas rãs, chamadas de jias ou caçotes, pertencem à família Leptodactylidae, cujas espécies são comuns na América do Sul e Central”, afirma Carlos Jared. Foto: Creative Commons -
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As pererecas vivem em árvores e a maioria é da família Hylidae (lê-se hilide), embora haja outras tantas com diferentes espécies. O nome perereca tem origem na palavra pere'reg (“ir aos saltos”) em tupi. Foto: H. Zel/Wikimédia Commons -
Entre as principais diferenças, os sapos são mais corpulentos e com patas traseiras mais curtas e robustas. Esses animais costumam caminhar ao invés de saltar e pular, sendo mais terrestres. Foto: Flickr Nigel Symes -
Eles apresentam duas grandes glândulas atrás da cabeça, chamadas de parotoides. � nelas que fica o veneno usado em quem tenta mordê-lo. O predador aciona esse veneno, por meio da pressão da mordida. Foto: Reprodução do X @sapodepapo -
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As rãs, por sua vez, passam mais tempo na água do que os sapos, sendo considerados animais semiaquáticos. Por lá, fogem de possíveis ameaças, sendo exímias saltadoras, com patas longas e fortes. Foto: Charles J. Sharp /Wikimédia Commons -
As pererecas são mais leves, têm pele muito úmida, lisa e brilhante, e pernas finas e longas. Elas se diferenciam dos demais anuros por terem discos adesivos na ponta dos dedos, semelhantes a ventosas, e são menores que sapos e rãs. Foto: Holger Krisp/Wikimédia Commons -
Mesmo com o medo ou repulsa de alguns, a presença de rãs, sapos e pererecas é um indicador de um ecossistema saudável. Eles conseguem sobreviver somente em lugares não poluídos e são sensíveis às mudanças de ambiente. Foto: Museu de Zoologia de São Paulo -
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Em 2022, o canto de um sapo em uma montanha no norte da Amazônia atraiu a atenção dos pesquisadores. Tratava-se de uma espécie nova, que foi capturada por cientistas, que dois anos depois definiram sua identidade: Neblinaphryne imeri. Foto: Reprodução USP Foto: Antoine Fouquet -
“Logo que chegamos, ouvimos o canto de um sapinho que era claramente novo, pelo menos para nós. E desde os primeiros momentos tentamos encontrar o emissor daquele canto", relatou o biólogo Antoine Fouquet em entrevista ao Jornal da USP. Foto: Reprodução USP Foto: Leandro Moraes -
O Neblinaphryne imeri é predominantemente marrom, com pintinhas brancas e algumas manchas amarelas espalhadas pelo corpo (sobretudo na porção ventral). As fêmeas são um pouco maiores do que os machos, que cantam predominantemente ao amanhecer e ao entardecer. Foto: Reprodução USP Foto: Antoine Fouquet -
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Outro exemplo de anfíbio que ganhou os noticiários foi o sapo-de-barriga-amarela (Bombina sp.), que possui pupilas em forma de coração que intrigam cientistas. Foto: Flickr Jean NENERT -
Segundo os pesquisadores, esses animais são bem adequados para viver na lama, sendo marrons no topo e com barrigas amarelas. Eles ficam paralisados por um longo período durante o inverno e depois emergem na primavera para o acasalamento. Foto: Reprodução do facebook QI - Quite Interesting -
As pupilas em forma de coração são apenas uma das muitas formas estranhas de pupilas vistas em anuros, que é o grupo de anfíbios que engloba sapos e rãs. Foto: Reprodução do X @sapodepapo -