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Teoria sugere identidade da ‘Moça com Brinco de Pérola’, de Johannes Vermeer
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O historiador, então, contou que Vermeer trabalhou quase exclusivamente para o casal holandês Pieter Claeszoon van Ruijven e Maria de Knuijt em Delft, Holanda. Ambos faziam parte de uma seita cristã radical chamada Remonstrantes. Foto: - Domínio Público/Wikimédia Commons -
Chegou-se, então, a conclusão de que a "moça" retratada na tela, trata-se de Magdalena, que tinha 10 anos à época. Ela era filha do casal que costumava encomendar as obras do artista holandês. Foto: - Domínio Público/Wikimédia Commons -
"Ela (Magdalena) teria 12 anos no outono de 1667 e, supondo que fosse uma colegiada, de uma ramificação mais radical como seus pais, ela teria solenemente firmado seu compromisso com Cristo naquela idade", afirmou o historiador. Foto: - Domínio Público/Wikimédia Commons -
Desse modo, Graham-Dixon observou que a menina estava vestida como Maria Madalena, seguidora de Jesus. Na ocasião, os Remonstrantes moldavam suas vidas em seguidores de Jesus. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons -
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O Museu Mauritshuis, em Haia, na Holanda, que abriga a obra-prima do século XVII, contratou neurocientistas para medir a produção cerebral ao ver o retrato e outras obras conhecidas. Na foto, a tela "A leiteira", outra arte de Vermeer. Foto: A leiteira (1658-1660) - Johannes Vermeer,pintor holandês especializado em cenas de interiores domésticos da vida da classe média - Domínio Público/Wikimédia Commons - Domínio Público/Wikimédia Commons -
Eles descobriram que o espectador passa por um fenômeno neurológico que eles chamaram de "loop de atenção sustentado", uma exclusividade da obra do holandês. Vermeer também mostrou sua maestria artística em "Senhora escrevendo carta com sua criada". Foto: - Domínio Público/Wikimédia Commons -
A obra "Moça com Brinco de Pérola" fascina, pois o olho do espectador é automaticamente atraído primeiro para o próprio olho da garota e depois para a boca. Em seguida, pela pérola e um retorno ao olho. Foto: - Domínio Público/Wikimédia Commons -
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"Isso faz com que você olhe para a obra por mais tempo do que outras. Você tem que prestar atenção, quer queira ou não. Você tem que amá-la, quer queira ou não", explicou Martin de Munnik, da empresa de pesquisa Neurensics, que realizou o estudo. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons -
Johannes Vermeer nasceu em Delft, Holanda, em 31 de outubro de 1632. Era filho de um comerciante de arte, o que lhe deu uma familiaridade com este tipo de mercado. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons -
Foi batizado em uma família protestante, mas converteu-se ao catolicismo antes de se casar com Catharina Bolenes, com quem teve 15 filhos. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons -
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Passou a maior parte de sua vida em Delft, onde viveu, trabalhou e se tornou um cidadão respeitado, embora tenha morrido pobre aos 42 anos. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons -
Começou a trabalhar como artista por volta de 1654, com seus primeiros trabalhos sendo telas históricas inspiradas em mestres de Amsterdã e Utrecht. Mais tarde, se dedicou às cenas do cotidiano, especialmente com figuras femininas. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons -
Seguiu a carreira do pai, tornando-se negociante de arte e especialista, assim como chegou a chefiar a Guilda de São Lucas em 1662 e 1663. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons -
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Produzia poucas telas, pois as fazia com mais frequência quando recebia encomendas. A lentidão em sua produção pode explicar o baixo rendimento em vida, que o forçou a vender quadros para pagar dívidas. Foto: - Domínio Público/Wikimédia Commons -
Foi amplamente esquecido após sua morte, com seus quadros sendo vendidos até mesmo com a assinatura de outros artistas Foto: - Domínio Público/Wikimédia Commons -
Por outro lado, a crítica o redescobriu no século XIX, e o escritor francês Marcel Proust exaltou seu trabalho em diversos momentos. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons -
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Gustav Friedrich Waagen e Théophile Thoré-Bürger, que publicaram um ensaio atribuindo-lhe 66 telas, embora apenas 34 obras sejam universalmente atribuídas a ele atualmente. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons -
Ficou, então, conhecido como o "mestre da luz" devido ao uso magistral da luminosidade e das sombras em suas obras de arte. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons -
Suas obras mais famosas são cenas da vida cotidiana, frequentemente com mulheres realizando atividades domésticas como ler cartas, tocar música ou servir leite. Foto: - Domínio Público/Wikimédia Commons -
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Era mestre em compor cenas simples, mas cheias de mistério, transmitindo emoções e narrativas complexas através de poucos elementos. Foto: - Domínio Público/Wikimédia Commons -
Seus quadros são admirados pelo detalhe minucioso, como o reflexo da luz em objetos, o que sugere uma observação extremamente atenta da realidade. Foto: - Domínio Público/Wikimédia Commons -
Johannes Vermeer morreu em 1675 após uma curta enfermidade. A causa exata da morte não é especificada, mas foi listada como uma doença súbita, e ele faleceu aos 43 anos. Foto: - Domínio Público/Wikimédia Commons -