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Turistas veem tubarões em Fernando de Noronha, mas mantêm a calma
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Apesar do susto, a visitante explicou que a presença dos animais é comum e faz parte do equilíbrio natural da região. Foto: Reprodução de vídeo / Diário da Manhã -
Segundo ela, os tubarões raramente se aproximam de forma agressiva e os salva-vidas não emitiram qualquer alerta no momento. Foto: Reprodução de vídeo / Diário da Manhã -
Recentemente, uma jovem passou por um momento de tensão parecido durante passeio turístico em Fernando de Noronha. Quando nadava no mar do arquipélago brasileiro, Emily Vasconcelos foi surpreendida ao deparar com um tubarão circulando bem próximo a ela. Foto: Reprodução/Instagram -
Apesar desses percalços, a Ilha de Fernando de Noronha, um dos destinos paradisíacos do Brasil, já foi conhecida como a “Ilha Maldita”. Saiba essa história curiosa. Foto: Imagem de DEZALB por Pixabay -
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Localizada a uma distância de 545 quilômetros de Recife, a ilha de Fernando de Noronha serviu como um lugar onde diferentes prisões foram construídas ao longo de sua história. Foto: Imagem de Eduardo Domingos por Pixabay -
A intenção era manter pessoas isoladas, como exilados políticos, ciganos, combatentes da Revolução Farroupilha em 1844, prisioneiros da Revolução Praieira em 1849 e até mesmo capoeiristas, considerados arruaceiros no fim do século 19. Foto: Imagem de carlosemluz por Pixabay -
A ilha desempenhava um papel importante como uma espécie de prisão em um local estratégico entre a Europa e o "Novo Mundo". Foto: Imagem de Eduardo Domingos por Pixabay -
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Nos séculos 19 e 20, Fernando de Noronha, conhecida também como a "ilha Fora do Mundo", abrigava prisões com celas estreitas que nem sequer protegiam contra o clima extremo do lugar. Foto: Divulgação Governo de Pernanbuco -
Essas prisões foram construídas pelos próprios presos. Homens eram acorrentados por bolas de ferro e sofriam tortura psicológica na Ilha Rata, que funcionava como uma espécie de solitária ao ar livre. Foto: Divulgação Governo de Pernanbuco -
Também houve a devastação de uma área para evitar que os detentos fugissem em jangadas feitas com troncos de árvores de mulungu. Foto: Divulgação Governo de Pernanbuco -
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Os prisioneiros, sem perceber, não apenas cumpriam suas penas, mas também contribuíam para a história de uma ilha que foi encontrada em 1503 e depois deixada de lado por seus primeiros descobridores. Foto: Divulgação Governo de Pernanbuco -
O isolamento era tão intenso que os moradores locais não tinham conhecimento da independência do Brasil em 1822 e continuaram a erguer a bandeira portuguesa na Fortaleza dos Remédios por mais dois anos. Foto: Manuel Costa/Unsplash -
Além dos portugueses, os holandeses, franceses e italianos visitaram a ilha. Portugal só mostrou interesse novamente por Fernando de Noronha em 1737. Foto: Divulgação Governo de Pernanbuco -
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Para consolidar o domínio sobre essas terras, a ilha foi convertida em uma prisão para pessoas condenadas a longas penas e passou a ser chamada de Colônia Correcional de Fernando de Noronha. Foto: Divulgação Governo de Pernanbuco -
As construções que existem hoje na Vila dos Remédios foram construÃdas por prisioneiros que também trabalhavam na agricultura, marcenaria, ferraria e sapataria. Foto: wikimedia commons Hudson Rodrigues Lima -
Essas construções começaram a ser erguidas no mesmo período, incluindo a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, que foi construída em 1737. Foto: wikimedia commons Ednei Fialho Lopes -
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Outro exemplo de construção da época é o sistema de defesa que inclui dez fortificações, sendo chamado de "o maior sistema de fortificação do século 18 no Brasil". Foto: Flickr Jorge from Brazil -
A Fortaleza de Nossa Senhora dos Remédios tem ruínas que ainda estão visíveis no topo de uma colina, perto do centro histórico da Vila dos Remédios. Foto: flickr Mtur destinos -
Para conhecer o local, há um passeio que se inicia no casarão colonial do Palácio de São Miguel e leva os visitantes a explorar outras construções históricas, incluindo a Aldeia dos Sentenciados. Foto: flickr mtur destinos -
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Neste local, os presos com mau comportamento eram obrigados a passar a noite em camas de madeira ou leitos de pedra. Foto: Divulgação Governo de Pernanbuco -
As atuais ruínas do Forte de Nossa Senhora dos Remédios já foram usadas como prisão e, durante a Segunda Guerra Mundial, serviram de abrigo para soldados americanos. Foto: wikimedia commons Carlos Scorzato -
A prisão comum operou até 1938, quando a ilha foi transferida para o controle da União e se tornou o local do Presídio Político Federal. Foto: wikimedia commons Enrique Piñeiro -
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Em 1938, o presidente Getúlio Vargas requisitou o arquipélago, que passou a abrigar cerca de 600 homens considerados subversivos, incluindo o guerrilheiro e poeta Carlos Marighella. Foto: Youtube/ CAR.BLOG.BR -
No entanto, em 1942, esses presos foram transferidos para a penitenciária de Ilha Grande, localizada em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Foto: wikimedia commons Yasmin Rollemberg -
Após o Golpe Militar de 1964, que destituiu o presidente eleito João Goulart, o arquipélago passou a abrigar o Presídio Político Especial a partir de abril. Foto: Flickr Amom Mandel Lins -
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Durante o breve período em que essa nova forma de prisão foi utilizada em Noronha, de 1964 a 1967, 34 prisioneiros foram enviados para lá, incluindo o então governador de Pernambuco, Miguel Arraes, que ficou detido na ilha por 11 meses antes de ser exilado na Argélia. Foto: Domínio público / Acervo Arquivo Nacional -
A ilha voltou a fazer parte de Pernambuco após a promulgação da Constituição de 1988, que encerrou o status de Território Federal de Fernando de Noronha. Foto: Acervo ICMBio -
Por fim, Miguel Arraes se tornou novamente governador de Pernambuco e tomou posse no mesmo lugar onde anteriormente havia sido preso na ilha. Foto: Divulgação Governo de Pernanbuco -
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Hoje, a ilha de Fernando de Noronha é um dos destinos turísticos mais famosos do Brasil e abriga algumas das praias mais bonitas do mundo! Foto: Snow-surf - Wikimédia Commons