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Como o plástico pode interferir no desenvolvimento das crianças
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Ele é utilizado na fabricação de recipientes plásticos, garrafas reutilizáveis, brinquedos e até no revestimento interno de latas. Foto: - Imagem Freepik -
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa - proibiu em 2011 a fabricação e comercialização de mamadeiras que contenham Bisfenol A, alinhando-se a medidas já adotadas por União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Japão e China. Foto: Imagem Freepik -
O problema do BPA é que ele atua como um desregulador endócrino, ou seja, interfere no funcionamento natural dos hormônios. Foto: Imagem Freepik -
Segundo os especialistas, por mimetizar substâncias como o estrogênio, ele pode alterar processos biológicos fundamentais ainda em fases muito precoces da vida. Foto: Divulgação -
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Diversos estudos associam a exposição ao Bisfenol A a efeitos negativos no desenvolvimento cognitivo e comportamental, como maior risco de hiperatividade, ansiedade, déficit de atenção e alterações de humor. Foto: Imagem Freepik -
Há também evidências de impacto sobre a puberdade, com ocorrência precoce em meninas, além de possíveis alterações na fertilidade futura. Foto: Divulgação -
Outras pesquisas indicam ligação entre o contato com a substância e doenças metabólicas, como resistência à insulina e diabetes tipo 2, segundo estudo de 2024 da Associação Americana de Diabetes. Foto: Myupchar/ Wikimedia Commons -
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Em 2012, o Journal of The American Medical Association publicou pesquisa da Universidade de Nova York apontando que a substância aumenta os riscos de obesidade em crianças e adolescentes. Foto: Divulgação -
Em experimentos recentes, cientistas verificaram que a exposição de grávidas ao BPA também pode modificar áreas específicas do cérebro do bebê, como o corpo caloso, responsável pela comunicação entre os hemisférios cerebrais, o que reforça a preocupação com efeitos de longo prazo. Foto: Imagem Freepik -
O risco aumenta quando plásticos contendo BPA são aquecidos, situação comum ao esquentar mamadeiras, potes ou marmitas no micro-ondas, já que o calor acelera a liberação da substância para o alimento. Foto: Divulgação -
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Isso explica porque o consumo infantil é tão vulnerável: além de utilizar com frequência recipientes plásticos, o organismo das crianças ainda está em formação e apresenta maior sensibilidade aos efeitos hormonais. Foto: Divulgação -
Para reduzir a exposição, a recomendação é evitar utensílios que tragam o código de reciclagem 3 - policarbonato - ou 7 - PVC -, que geralmente indicam a presença de policarbonato com BPA, além de optar por materiais alternativos, como vidro, cerâmica ou aço inox. Os códigos de reciclagem 1, 2, 4, 5 ou 6 indicam a segurança nesse aspecto. Foto: Divulgação -
Diante do acúmulo de evidências, diversos países decidiram restringir o uso dessa substância em produtos infantis. Foto: Mark Larson /Wikimédia Commons -
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Apesar disso, a substância ainda pode ser encontrada em outros objetos de uso cotidiano, o que exige atenção redobrada por parte das famílias. Foto: Imagem Freepik -
Para os especialistas, a substituição gradual do BPA por compostos mais seguros e a adoção de hábitos de consumo conscientes são passos fundamentais para diminuir os riscos. Foto: Imagem Freepik -
Embora o BPA continue presente em diversos plásticos, a consciência sobre seus efeitos nocivos vem crescendo. Foto: Imagem Freepik -
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Ao escolher recipientes adequados, evitar o aquecimento de alimentos em embalagens plásticas e dar preferência a produtos certificados como “BPA free”, pais e responsáveis podem reduzir de forma significativa a exposição das crianças a essa substância. Foto: Divulgação -
A ciência ainda investiga os efeitos cumulativos da exposição ao longo da vida, mas a orientação atual é clara: na dúvida, a precaução é a melhor forma de proteger a saúde infantil. Foto: divulgação