Os seres humanos possuem vários relógios biológicos, conhecidos como ritmos circadianos. Esses relógios regulam tudo, desde a produção de hormônios até a regeneração da pele. Recentemente, um estudo revelou como sincronizá-los pode retardar o envelhecimento. Pesquisas realizadas em diferentes países, como Estados Unidos e Espanha, vêm mostrando a importância de considerar também fatores ambientais e sociais na regulação desses mecanismos.
- Ritmos circadianos são fundamentais para a saúde.
- Desregulação pode levar ao envelhecimento precoce.
- Ajustes na alimentação influenciam positivamente esses relógios.
Por que os relógios biológicos são essenciais?
Os ritmos circadianos seguem um ciclo de aproximadamente 24 horas, regulando processos fisiológicos importantes. Eles são impulsionados por um sistema no hipotálamo do cérebro, situado profundamente na região central, e respondem também à exposição à luz solar, especialmente em grandes cidades como Nova York ou São Paulo.
Qual é o impacto da desregulação do relógio biológico?
Um relógio biológico mal regulado pode levar ao envelhecimento prematuro. Especialistas descobriram que sincronizar o relógio central com os relógios periféricos é fundamental para o funcionamento adequado dos tecidos e prevenção de processos degenerativos. Além disso, fatores como o uso excessivo de dispositivos eletrônicos, como smartphones e notebooks, podem impactar negativamente o ciclo circadiano, agravando a desregulação.

O que a ciência diz sobre os relógios biológicos e o envelhecimento?
Recentemente, uma equipe liderada por Salvador Aznar Benitah, pesquisador do ICREA no IRB Barcelona, e Pura Muñoz-Cánoves, pesquisadora do ICREA no Departamento de Medicina e Ciências da Vida da Universidade Pompeu Fabra (UPF), descreveu como a sincronização e a relação entre o relógio central e os relógios periféricos, especialmente do músculo e da pele, desempenham um papel fundamental na garantia do correto funcionamento destes tecidos, bem como na prevenção de processos degenerativos associados ao envelhecimento. Esse estudo traz uma contribuição importante ao demonstrar que manter os diferentes relógios em harmonia é crucial para a manutenção da saúde a longo prazo.
Como a alimentação influencia os relógios biológicos?
Os pesquisadores descobriram que limitar os horários de alimentação dos ratos à fase ativa noturna melhorou a capacidade dos relógios circadianos de operar independentemente. Isso sugere que a alimentação pode ser usada para fortalecer esses mecanismos internos. Inclusive, especialistas da Universidade de Stanford vêm investigando como dietas cronometradas podem favorecer a longevidade em humanos, com dados promissores apresentados em 2023.
O que podemos aprender com esses estudos?
A perda de sincronização dos relógios biológicos com o passar dos anos pode ter implicações significativas na saúde. Este estudo pode guiar o desenvolvimento de estratégias preventivas contra o envelhecimento precoce, inspirando iniciativas em centros de pesquisa como o Instituto Pasteur na França e o Instituto Butantan no Brasil.
Quais são os principais aprendizados sobre os relógios biológicos?
- Sincronização adequada dos relógios biológicos é crucial para a saúde.
- Relógios desregulados podem acelerar o envelhecimento.
- Ajustes na alimentação têm efeitos positivos na regulação dos ritmos circadianos.




