Em 2026, regras da aposentadoria ficam mais rígidas pelas transições da reforma de 2019. Exigem idade mínima maior, mais pontos e tempo de contribuição, afetando quem já contribuía antes da mudança e planeja se aposentar.
As regras da aposentadoria continuam mudando e 2026 traz novos obstáculos para quem planeja parar de trabalhar. As exigências aumentam de forma progressiva desde a reforma da Previdência, afetando principalmente quem já contribuía antes de 2019 e depende das regras de transição.
Por que as regras da aposentadoria mudam novamente em 2026?
A reforma da Previdência, aprovada em 2019, determinou ajustes automáticos e graduais até 2031. Isso significa que idade mínima, pontuação e critérios de acesso ao benefício são alterados ano a ano, seguindo um cronograma já definido em lei.
Em 2026, essas mudanças impactam diretamente trabalhadores próximos da aposentadoria. O objetivo do governo é equilibrar as contas públicas, mas, na prática, muitos segurados precisam trabalhar mais tempo ou cumprir exigências maiores para acessar o benefício.
Confira o vídeo do canal do YouTube Geovani Santos Oficial que separamos para você entender mais sobre as mudanças e as novas barreiras para brasileiros se aposentarem a partir de 2026.
Quais são as novas exigências para se aposentar em 2026?
As principais alterações recaem sobre quem está nas regras de transição, com aumento gradual de idade e pontos. Esses critérios definem quando o pedido pode ser feito junto ao INSS, conforme os parâmetros abaixo.
- Idade mínima: mulheres passam a exigir 59 anos e seis meses, homens 64 anos e seis meses.
- Tempo de contribuição: mínimo de 30 anos para mulheres e 35 anos para homens.
- Regra dos pontos: soma de idade e contribuição chega a 93 pontos para mulheres e 103 para homens.
Quem precisa seguir as regras de transição da Previdência?
As regras de transição foram criadas para trabalhadores que já contribuíam com o INSS antes de novembro de 2019. Elas funcionam como um caminho intermediário entre o sistema antigo e o novo modelo previdenciário.
Cada regra pode resultar em datas e valores diferentes de aposentadoria. Por isso, o segurado pode escolher a opção mais vantajosa, desde que cumpra todos os critérios exigidos, o que torna o planejamento previdenciário cada vez mais importante.

Leia mais: Quem recebe acima do salário mínimo só vê o INSS cair em janeiro
Quais são as principais regras de transição em vigor?
O INSS mantém cinco caminhos de transição que atendem perfis distintos de trabalhadores. Cada modalidade possui critérios próprios e pode antecipar ou adiar a aposentadoria, como mostram as opções a seguir.
- Idade mínima progressiva: exige tempo de contribuição e idade que aumenta seis meses por ano.
- Pedágio de 50% ou 100%: obriga cumprir tempo extra sobre o que faltava em 2019.
- Regra dos pontos: soma idade e contribuição, com pontuação crescente anualmente.
Como calcular se já é possível se aposentar em 2026?
O próprio INSS disponibiliza um simulador oficial que utiliza os dados registrados no sistema. A ferramenta indica quanto tempo falta para se aposentar em cada regra, ajudando no planejamento do pedido.
A simulação serve apenas como referência e não garante o benefício. Ainda assim, permite corrigir vínculos, verificar pendências e entender qual regra será aplicada, evitando surpresas ao solicitar a aposentadoria no INSS.




