O alerta do Procon sobre o gasto extra na conta de luz com máquinas de lavar antigas chama a atenção para um tema cada vez mais presente nas casas: o consumo de energia dos eletrodomésticos. Em muitos casos, o equipamento ainda funciona bem, mas pode estar pesando no orçamento sem que o consumidor perceba, especialmente em um cenário de energia mais cara e orçamentos domésticos apertados em 2025.
Máquina de lavar antiga aumenta muito a conta de luz?

A máquina de lavar antiga tende a consumir mais energia por conta de motores menos eficientes, ausência de recursos de economia e desgaste natural de peças. Um modelo com mais de 10 ou 15 anos pode gastar bem mais do que um aparelho novo de mesma capacidade, gerando acréscimo estimado pelo Procon em torno de R$ 70 por mês, a depender do uso.
Na prática, o custo extra varia conforme frequência de uso, duração dos ciclos, tipo de programa e tarifa de energia da região. O uso de ciclos longos, água quente ou programas intensivos aumenta o consumo, e muitos modelos antigos ainda gastam mais água, ampliando a conta mensal e reforçando o alerta do Procon para esse custo silencioso. Este vídeo mostra um exemplo prático do consumo de uma máquina de lavar roupa:
Como identificar se a máquina de lavar está gastando energia demais?
Identificar se a lavadora de roupas está impactando a conta de luz não depende apenas da idade do equipamento. Mudanças repentinas na fatura, sem alteração na rotina da casa, ruídos excessivos, vibração exagerada e ciclos mais longos podem indicar desgaste do motor e perda de eficiência, exigindo atenção e possível avaliação técnica.
Alguns sinais práticos ajudam o consumidor a perceber quando a lavadora está se tornando um vilão na conta de energia e pode exigir manutenção ou substituição:
- Máquina muito antiga, sem selo de eficiência energética atual.
- Aumento da conta de luz após uso mais frequente do aparelho.
- Cheiro de queimado ou aquecimento intenso durante a lavagem.
- Necessidade de repetir ciclos porque a roupa não sai bem lavada.
- Uso constante de água quente em modelos antigos, sem controle eficiente.
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Como calcular o impacto da lavadora antiga na conta de energia?
Uma forma simples de avaliar o impacto é registrar o consumo médio de energia por alguns meses, mantendo a rotina de uso estável. Com esses dados, é possível comparar o gasto atual com o custo estimado de um equipamento novo mais econômico, considerando o preço do quilowatt-hora da sua região.
Em muitos casos, o investimento em uma máquina de lavar eficiente se paga em poucos anos por meio da redução na conta de luz. Ferramentas de calculadora de consumo, disponibilizadas por distribuidoras ou órgãos de defesa do consumidor, podem auxiliar nessa comparação e tornar a decisão mais objetiva.
Quais orientações do Procon ajudam a economizar com a máquina de lavar?

O Procon orienta o consumidor a observar tanto a escolha do equipamento quanto o modo de uso. Na compra de uma nova lavadora de roupas econômica, recomenda-se priorizar modelos com selo Procel A ou superior e capacidade adequada ao tamanho da família, evitando pagar por uma máquina maior do que o necessário e garantindo melhor eficiência.
No dia a dia, algumas práticas simples reduzem o consumo sem exigir troca imediata do aparelho, desde que sejam incorporadas à rotina de lavagem:
- Usar a capacidade correta: evitar lavar poucas peças em ciclos completos, concentrando as lavagens.
- Selecionar o programa adequado: ciclos rápidos ou econômicos, quando suficientes, consomem menos energia e água.
- Evitar pré-lavagem desnecessária: essa função prolonga o tempo de uso da máquina.
- Manter a manutenção em dia: limpar filtro, retirar objetos do cesto e buscar assistência ao notar ruídos ou falhas.
- Preferir lavar com água fria: aquecer a água aumenta muito o consumo, sobretudo em modelos antigos.
Vale a pena trocar a máquina de lavar antiga por um modelo mais econômico?
A decisão de substituir uma máquina de lavar antiga costuma envolver cálculo e planejamento. Se o aparelho atual está em bom estado, mas consome muita energia, é importante avaliar em quanto tempo a economia na conta compensará o investimento em um novo modelo, considerando que um gasto extra de cerca de R$ 70 por mês ultrapassa R$ 800 em um ano.
Além do aspecto financeiro, entram em jogo a segurança elétrica, o risco de falhas e o uso racional de recursos. Equipamentos muito antigos podem apresentar maior chance de curto-circuito, vazamentos e quebras recorrentes, enquanto modelos eficientes reduzem consumo e impactos ambientais, ajudando a evitar surpresas na fatura de energia.




