Despertar durante a madrugada e enfrentar dificuldades para voltar a dormir é uma experiência comum que muitos enfrentam. Especialistas revelam que esse fenômeno pode estar relacionado a diversos fatores, como o Estresse, a rotina diária e até mesmo influências ambientais. Embora os despertares façam parte do ciclo normal do sono, tornam-se problemas quando ocorrem com frequência.
A explicação para esses despertares noturnos frequentemente encontra-se no estado de hiperexcitação cerebral. Uma revisão publicada na ScienceDirect aponta que áreas do cérebro responsáveis pela vigília permanecem ativas mesmo quando tentamos dormir. Alterações em áreas como o córtex cingulado, o tálamo e a ínsula são algumas das regiões envolvidas na maior predisposição aos despertares.
Quais são as causas comuns dos despertares noturnos?
Diversos fatores podem influenciar a qualidade do sono. Entre os mais comuns, estão o Estresse e a ansiedade que afetam diretamente a capacidade de relaxar durante a noite. Além disso, o consumo excessivo de café e as alterações hormonais podem ter um papel significativo. Não se pode esquecer de fatores externos, como ruídos, luzes e até mesmo temperatura inadequada, que podem facilmente impedir um sono tranquilo.
Como a tecnologia afeta o sono à noite?
Um dos maiores obstáculos para retomar o sono após acordar à noite é o instinto de verificar o celular. A luz azul emitida pelas telas pode enganar o cérebro, fazendo-o acreditar que é hora de despertar. Da mesma forma, conferir repetidamente o relógio aumenta a ansiedade e a sensação de que não haverá tempo suficiente para dormir adequadamente.
Quais estratégias podem ser adotadas para melhorar o sono?
Felizmente, existem diversas estratégias práticas para recuperar o descanso. Manter uma rotina consistente de sono é fundamental. Isso envolve deitar e acordar nos mesmos horários diariamente, evitar refeições pesadas à noite e criar um ambiente propício ao sono, escuro e silencioso. Atividades relaxantes, como leitura leve ou meditação, podem preparar o corpo para um descanso mais profundo.

De acordo com um estudo publicado no National Center for Biotechnology Information (NCBI), a prática de higiene do sono — que inclui reduzir o consumo de cafeína no período noturno, manter a regularidade dos horários e evitar estímulos visuais antes de dormir — revela-se uma das abordagens mais eficazes para evitar interrupções frequentes do sono.
Com pequenas mudanças nos hábitos e atenção a práticas saudáveis, é possível reduzir a frequência dos despertares e, assim, melhorar a qualidade do descanso. A chave reside na capacidade de compreender os sinais do corpo e adotar estratégias que promovam o relaxamento, permitindo um sono restaurador.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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