Existem dois principais tipos de Esfoliantes: os físicos e os químicos. Os Esfoliantes físicos atuam através do atrito para remover as células mortas, utilizando substâncias com grânulos ou acessórios abrasivos. Por outro lado, os Esfoliantes químicos contêm componentes como ácido glicólico, retinoico e salicílico, que favorecem a eliminação das camadas superficiais da pele por meio de reações químicas.
De acordo com especialistas, o uso de Esfoliantes químicos demanda prescrição médica, uma vez que a aplicação incorreta pode levar a irritações ou até mesmo queimaduras na pele. Portanto, é crucial obter uma avaliação profissional antes de incluir produtos químicos na rotina de skincare.
Frequência adequada da esfoliação
A periodicidade com que a esfoliação deve ser realizada varia segundo o tipo de pele. Pessoas com pele oleosa podem optar por uma esfoliação leve semanalmente. Para quem tem pele mista, uma aplicação a cada duas semanas é recomendada, sempre utilizando produtos suaves e movimentos delicados. Independentemente do tipo de pele, é fundamental seguir as orientações de um dermatologista para evitar danos indesejados.

A esfoliação substitui a limpeza de pele?
É importante esclarecer que a esfoliação não substitui a limpeza de pele profissional. Enquanto a esfoliação atua apenas nas camadas superficiais, a limpeza de pele é fundamental para a remoção de impurezas e cravos mais profundos. O hábito de higienizar o rosto deve ser mantido com sabonetes adequados para cada tipo de pele, duas vezes ao dia.
Esfoliação para pele com acne: é recomendado?
Esfoliar uma pele já acometida por acne pode ser contraproducente. Em vez de melhorar a condição, essa prática pode exacerbar a inflamação e aumentar o risco de infecções. Produtos específicos para tratamento de acne, sob orientação dermatológica, são mais indicados. Avaliar cada caso individualmente é fundamental para evitar complicações.
O papel da esfoliação em diferentes estações do ano
Durante o inverno, a pele tende a ficar mais seca e sensível, sendo mais suscetível aos danos provocados por Esfoliantes. Os banhos quentes também contribuem para ressecar a pele, o que requer um cuidado redobrado com a frequência da esfoliação neste período do ano. Mais uma vez, a orientação dermatológica se faz necessária para ajustar a prática conforme as necessidades sazonais.
Em resumo, a esfoliação é um procedimento que requer conhecimento e cuidados específicos, especialmente em relação ao tipo de pele de cada indivíduo. Consultar um dermatologista antes de começar a esfoliar é uma prática recomendada para garantir resultados benéficos sem comprometer a saúde da pele. Evitar misturas caseiras e produtos inadequados pode prevenir problemas dermatológicos mais graves.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271




