A pressão arterial é um parâmetro vital fundamental para a saúde cardiovascular. As diretrizes de 2024 enfatizam que não existe um valor de pressão fisiologicamente alto que seja justificável unicamente pela idade, reforçando o papel da pressão alta como fator de risco cardiovascular. Vamos explorar as novas diretrizes e como elas impactam diferentes faixas etárias.
- Entenda os riscos associados à pressão alta em idosos.
- Conheça a nova classificação de pressão arterial para adultos.
- Descubra como a fragilidade impacta o tratamento da hipertensão.
Quais são os riscos da pressão alta em idosos?
Com a idade, é comum o aumento de casos de hipertensão sistólica isolada. Entretanto, essa condição não deve ser encarada como “normal”, pois aumenta o risco de eventos cardiovasculares. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a atenção ao controle adequado desses valores é fundamental para evitar complicações como AVC e insuficiência cardíaca em idosos.
O que mudou na classificação da pressão arterial para adultos?
As novas diretrizes de 2024 dividem a pressão arterial em três categorias principais para adultos a partir de 16 anos:
- Pressão não elevada: < 120/70 mmHg
- Pressão elevada: 120–139/70–89 mmHg
- Hipertensão: ≥ 140/90 mmHg

Esses valores seguem os parâmetros internacionais sugeridos por entidades como a American Heart Association e buscam uniformizar o diagnóstico em diferentes países, incluindo o Brasil.
De que forma a fragilidade afeta o tratamento da hipertensão em idosos?
Para idosos frágeis, recomenda-se a avaliação personalizada dos alvos de pressão, levando em conta os benefícios e riscos do tratamento. Em pessoas não frágeis com menos de 85 anos, mantém-se os mesmos alvos de adultos mais jovens, desde que tolerados. O uso de protocolos adaptados defendidos pela Organização Mundial da Saúde auxilia médicos a ajustarem a medicação conforme a tolerância individual.
Por que a hipertensão sistólica isolada é importante?
A hipertensão sistólica isolada é caracterizada pela elevação da pressão sistólica, enquanto a diastólica permanece normal. Comum em idosos, ela não deve ser vista como benigna, pois aumenta riscos de AVC e declínio cognitivo. De acordo com estudos clínicos realizados no Hospital das Clínicas da USP, essa condição exige acompanhamento rigoroso para minimizar complicações.
Quais são as novas diretrizes para a gestão da pressão arterial?
Não há um valor absoluto de “pressão normal para idade”. Estudos mostram que riscos cardiovasculares aumentam acima de 115/75 mmHg, mas o tratamento deve ser adaptado considerando a condição geral do paciente e a tolerância ao tratamento. O papel da monitorização domiciliar com aparelhos como o Omron HEM-7120 ganha destaque nas recomendações atuais por seu auxílio no acompanhamento diário.
- A pressão arterial deve ser mantida dentro dos novos limites recomendados.
- Em idosos, os tratamentos devem ser individualizados para evitar efeitos colaterais.
- As diretrizes visam alcançar o menor valor pressórico possível, de forma segura e eficaz.




