O aumento de fraudes com dados pessoais preocupa tanto autoridades quanto cidadãos no Distrito Federal. A Polícia Civil investiga casos em que criminosos se passam por advogados para enganar vítimas envolvidas em processos judiciais.
Com acesso a informações confidenciais, os golpistas tornam o contato altamente convincente. Essa prática sofisticada leva muitas pessoas a acreditarem que estão falando com profissionais reais, aumentando o número de vítimas.
Como os criminosos acessam dados de processos judiciais?
Existem diversas brechas que facilitam o acesso de golpistas aos processos. Alguns exploram falhas nos sistemas de justiça ou até contam com o vazamento de informações por parte de funcionários internos.
Além disso, dados públicos nos sites de tribunais, como o TJDFT, permitem traçar perfis detalhados das partes envolvidas. Essa combinação de fontes torna o golpe mais preciso e difícil de detectar.
Quais estratégias tornam os golpes mais convincentes?
Após coletar os dados, os golpistas criam uma identidade falsa com logotipos, nomes e até fotos semelhantes aos de escritórios reais. Essa simulação profissional confunde as vítimas e retarda a percepção do golpe.
Essa prática já foi identificada em outras regiões, como São Paulo e Rio de Janeiro, mostrando que o modelo de fraude se espalha rapidamente pelo país e exige atenção redobrada.

Quais táticas os golpistas mais usam para enganar vítimas?
As estratégias de abordagem costumam seguir um padrão que explora o senso de urgência e a praticidade das transferências instantâneas.
- Pressão por agilidade: alegam que o pagamento é essencial para o andamento do processo.
- Solicitação via PIX: aproveitam-se da rapidez e anonimato da transferência.
- Falsas contas judiciais: orientam transferências para contas que não têm vínculo com a justiça.
Quais atitudes evitam cair em golpes com falsos advogados?
Confirmar a identidade do advogado é o primeiro passo para se proteger. Use contatos confiáveis, como os registrados em contratos ou diretamente no site da OAB.
Evite realizar transferências por impulso. Verifique se a conta pertence ao profissional ou escritório correto e, em caso de dúvida, consulte o número de registro da OAB antes de qualquer pagamento.
O que as autoridades estão fazendo para combater essas fraudes?
Polícia Civil, OAB e órgãos públicos vêm intensificando investigações e desenvolvendo mecanismos para fechar brechas no sistema. Parcerias entre instituições são essenciais para prevenir novos casos.
Campanhas de conscientização também têm ganhado força. Em 2024, diversas ações alertaram a população sobre golpes em novas plataformas digitais, reforçando práticas seguras no contato com advogados e na gestão de processos.