O Benefício de Prestação Continuada, conhecido pela sigla BPC, representa uma importante política de assistência social no Brasil. Destinado a pessoas que enfrentam limitações físicas, mentais ou que atingiram a terceira idade sem acesso à aposentadoria, o benefício garante uma renda mínima para milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade. O pagamento é realizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e segue critérios rigorosos para assegurar que o auxílio chegue a quem realmente necessita.
Em 2025, aproximadamente 6 milhões de cidadãos devem receber o BPC, cujo valor corresponde a um salário mínimo vigente. O benefício é fundamental para famílias de baixa renda, proporcionando maior segurança financeira e acesso a direitos básicos. Para ter direito ao BPC, é necessário cumprir requisitos específicos relacionados à renda familiar e à condição de saúde ou idade do solicitante.
Quem pode receber o Benefício de Prestação Continuada?

O BPC é voltado para dois públicos principais: pessoas com deficiência e idosos com 65 anos ou mais. No caso das pessoas com deficiência, é preciso comprovar impedimentos de longo prazo que dificultem a participação plena na sociedade. Já para os idosos, o critério é a idade mínima, desde que não tenham meios de prover o próprio sustento ou de tê-lo provido por sua família.
Além disso, a renda mensal por pessoa do grupo familiar deve ser inferior a 1/4 do salário mínimo. Essa avaliação é feita durante o processo de solicitação do benefício, sendo exigida documentação que comprove a situação financeira e, quando necessário, laudos médicos. O BPC não exige contribuição prévia ao INSS, diferentemente de outros benefícios previdenciários.
Como funciona o calendário de pagamentos do BPC em 2025?
O calendário de pagamentos do BPC é definido anualmente pelo INSS e segue uma lógica baseada no penúltimo dígito do número do benefício. Os repasses são realizados em dias úteis, evitando finais de semana e feriados. Para o mês de junho de 2025, as datas já estão estabelecidas, permitindo que os beneficiários se programem para o recebimento.
- Penúltimo dígito 1: 24 de junho (terça-feira)
- Penúltimo dígito 2: 25 de junho (quarta-feira)
- Penúltimo dígito 3: 26 de junho (quinta-feira)
- Penúltimo dígito 4: 27 de junho (sexta-feira)
- Penúltimo dígito 5: 30 de junho (segunda-feira)
- Penúltimo dígito 6: 1º de julho (terça-feira)
- Penúltimo dígito 7: 2 de julho (quarta-feira)
- Penúltimo dígito 8: 3 de julho (quinta-feira)
- Penúltimo dígito 9: 4 de julho (sexta-feira)
- Penúltimo dígito 0: 7 de julho (segunda-feira)
É importante lembrar que os pagamentos do BPC seguem o mesmo padrão dos demais benefícios sociais administrados pelo INSS, sempre priorizando a regularidade e a transparência no processo.
Quais são os canais de atendimento para informações sobre o BPC?
Para facilitar o acesso às informações, o INSS disponibiliza diferentes canais de atendimento. O aplicativo Meu INSS é uma das principais ferramentas, permitindo que os beneficiários consultem datas de pagamento, situação do benefício e outras informações relevantes. O app está disponível para sistemas Android e iOS.
Outra opção é a central telefônica 135, que oferece atendimento automatizado 24 horas por dia para dúvidas simples. Para questões que exigem atendimento humano, o serviço funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h. Esses canais são essenciais para garantir que os beneficiários estejam sempre informados sobre seus direitos e obrigações.
Como solicitar o Benefício de Prestação Continuada?
O processo de solicitação do BPC pode ser realizado diretamente pelo aplicativo Meu INSS ou em uma agência do INSS, mediante agendamento prévio. É necessário apresentar documentos pessoais, comprovante de renda e, no caso de pessoas com deficiência, laudos médicos que atestem a condição. Após a análise dos documentos, o INSS comunica o resultado ao solicitante.
O Benefício de Prestação Continuada permanece como um instrumento essencial para a promoção da dignidade e da inclusão social no Brasil. O acesso facilitado à informação e a organização dos pagamentos contribuem para que o auxílio chegue de forma eficiente a quem mais precisa.