O ato de roer as unhas, conhecido como onicofagia, é um comportamento bastante comum em diferentes faixas etárias. Crianças, adolescentes e adultos podem apresentar esse hábito, que costuma surgir de maneira automática, muitas vezes sem que a pessoa perceba.
Esse comportamento pode ser desencadeado por situações de estresse, ansiedade ou tédio. Em alguns casos, a repetição do ato se torna tão frequente que acaba sendo incorporada à rotina, tornando-se difícil de controlar ou eliminar.
O que a ciência diz sobre as causas de roer as unhas?
Pesquisas em psicologia e psiquiatria apontam que roer as unhas pode estar relacionado a fatores emocionais e comportamentais. Entre as principais causas estão a busca por alívio de tensão, a tentativa de lidar com emoções negativas ou a necessidade de ocupar as mãos em momentos de inatividade.
Além disso, alguns estudos sugerem que a onicofagia pode ser uma manifestação de transtornos como ansiedade generalizada, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) ou até mesmo de padrões aprendidos na infância. No entanto, nem todas as pessoas que roem as unhas apresentam um diagnóstico clínico.

Quais são as consequências de roer as unhas para a saúde?
Roer as unhas pode trazer consequências tanto para a saúde física quanto para o bem-estar emocional. Entre os problemas mais comuns estão lesões nas cutículas, infecções bacterianas e fúngicas, além de danos aos dentes e gengivas.
O hábito também pode afetar a autoestima, já que muitas pessoas sentem vergonha da aparência das mãos. Em situações mais graves, a onicofagia pode levar à deformação das unhas e até mesmo à necessidade de tratamento médico especializado.
Como identificar quando roer as unhas é um sinal de alerta?
Embora seja frequente, o ato de roer as unhas pode indicar a presença de questões emocionais mais profundas. Quando o comportamento se torna compulsivo, causando dor, sangramento ou interferindo nas atividades diárias, é importante buscar orientação profissional.
Especialistas recomendam atenção caso o hábito esteja associado a outros sinais, como insônia, irritabilidade ou isolamento social. Nesses casos, a avaliação de um psicólogo ou psiquiatra pode ajudar a identificar possíveis transtornos e indicar o tratamento adequado.
Quais estratégias podem ajudar a parar de roer as unhas?
Existem diversas abordagens para quem deseja abandonar o hábito de roer as unhas. Algumas pessoas optam por manter as unhas sempre cortadas e lixadas, enquanto outras recorrem a esmaltes de gosto amargo, disponíveis em farmácias, para desencorajar o ato.
Além dessas medidas, técnicas de relaxamento, prática de atividades que ocupem as mãos e acompanhamento psicológico podem ser úteis. Em casos persistentes, o acompanhamento profissional pode oferecer orientações personalizadas e ajudar a identificar as causas subjacentes do comportamento. Outras alternativas incluem o uso de terapias comportamentais e o envolvimento em grupos de apoio, que podem fornecer suporte e compartilhar experiências positivas de superação do hábito.