A psicologia das cores é um campo que investiga como as tonalidades influenciam emoções, comportamentos e até mesmo escolhas pessoais. Diversos estudos apontam que as preferências cromáticas podem estar associadas a traços de personalidade, incluindo aspectos ligados à cognição e inteligência. No entanto, é importante destacar que essas associações não são determinantes, mas sim tendências observadas em pesquisas.
Pesquisadores analisam padrões de escolha de cores em diferentes contextos, como ambientes de trabalho, roupas e objetos pessoais. A partir dessas análises, surgem hipóteses sobre como determinadas cores podem refletir características cognitivas. Embora não exista uma regra absoluta, alguns tons são frequentemente relacionados a perfis menos propensos à criatividade ou ao pensamento crítico.
Quais são as três cores menos escolhidas por pessoas consideradas mais inteligentes?
De acordo com investigações recentes, certas cores tendem a ser menos populares entre indivíduos classificados com altos índices de inteligência. Entre elas, destacam-se o marrom, o bege e o laranja. Essas tonalidades aparecem com menor frequência nas preferências de pessoas que apresentam maior flexibilidade cognitiva e habilidades analíticas.
Essas descobertas são baseadas em questionários e testes de associação, nos quais participantes escolhem cores em diferentes situações. O padrão observado sugere que a escolha dessas cores pode estar relacionada a uma menor busca por estímulos visuais ou por ambientes que favoreçam a criatividade e o raciocínio.

Por que o marrom é associado a escolhas menos inteligentes?
O marrom é frequentemente percebido como uma cor neutra, ligada à estabilidade e à simplicidade. Estudos em psicologia indicam que pessoas que preferem o marrom tendem a valorizar o convencional e demonstram menor interesse por mudanças ou inovações. Essa preferência pode ser interpretada como uma inclinação a evitar desafios cognitivos.
Além disso, o marrom é pouco associado a ambientes criativos ou estimulantes. Em contextos de testes psicológicos, indivíduos que optam por essa cor costumam apresentar perfis mais reservados e menos abertos a novas experiências, características que, segundo algumas pesquisas, podem estar relacionadas a níveis mais baixos de inteligência criativa.
Como o bege pode refletir padrões cognitivos menos desenvolvidos?
O bege, por sua vez, é visto como uma cor discreta e sem grande destaque visual. Pesquisas sugerem que a preferência por tons muito neutros pode indicar uma tendência à conformidade e à busca por segurança, em vez de inovação ou pensamento crítico. Esse comportamento é frequentemente observado em pessoas que evitam riscos e mudanças.
Em avaliações psicológicas, o bege aparece como uma escolha comum entre indivíduos que preferem rotinas e ambientes previsíveis. Essa preferência pode estar associada a uma menor disposição para explorar novas ideias ou resolver problemas complexos, aspectos valorizados em perfis considerados mais inteligentes.
O laranja realmente indica menor inteligência, segundo a psicologia?
O laranja é uma cor vibrante, porém, em alguns estudos, foi relacionado a escolhas impulsivas e à busca por gratificação imediata. Pessoas que optam frequentemente por essa cor podem demonstrar menor autocontrole e menor capacidade de planejamento, fatores que, em certos contextos, são associados a níveis cognitivos mais baixos.
Apesar de ser uma cor alegre e energética, o laranja pode ser visto como sinal de superficialidade em algumas análises psicológicas. No entanto, é fundamental considerar que essas associações não são universais e podem variar conforme o contexto cultural e individual.
Essas associações entre cores e inteligência são definitivas?
Os resultados das pesquisas sobre a relação entre cores e inteligência devem ser interpretados com cautela. A escolha de uma cor não determina, de forma isolada, o nível intelectual de uma pessoa. Fatores como cultura, experiências pessoais e contexto social também influenciam essas preferências.
Portanto, embora existam tendências observadas em estudos, não se pode afirmar que a seleção de marrom, bege ou laranja seja um indicativo definitivo de menor inteligência. A psicologia das cores oferece apenas uma perspectiva complementar para entender comportamentos humanos, sem conclusões absolutas.