Desde o início de 2025, mudanças recentes no sistema de transferências instantâneas têm chamado a atenção de quem utiliza o Pix para movimentar dinheiro entre contas. As alterações, promovidas pelo Banco Central do Brasil, afetam principalmente as operações realizadas em determinados horários, trazendo novos limites e regras para a segurança dos usuários. Essas medidas visam aprimorar o funcionamento do Pix, equilibrando agilidade e proteção nas transações.
O Pix, que se consolidou como um dos principais meios de pagamento e transferência no país, passou a contar com restrições em faixas horárias específicas. A iniciativa busca reduzir fraudes e aumentar a confiança dos clientes, especialmente durante períodos considerados mais sensíveis. A seguir, veja como essas mudanças podem impactar o dia a dia de quem depende do Pix para pagamentos e transferências.
Quais são as principais mudanças no Pix em 2025?
Entre as novidades implementadas, destaca-se a limitação de valores para transferências realizadas entre 20h e 6h. Nesse intervalo, o valor máximo permitido por transação foi reduzido, com o objetivo de dificultar ações criminosas, como sequestros-relâmpago e fraudes noturnas. Além disso, bancos e instituições financeiras passaram a oferecer opções para que o próprio usuário personalize limites diários e horários.
Outra alteração importante é a exigência de autenticação reforçada em transferências de maior valor, principalmente quando realizadas fora do horário comercial. O usuário pode ser solicitado a confirmar a operação por meio de biometria, senha adicional ou autenticação em dois fatores, aumentando a segurança das movimentações.
Como as transferências em horários específicos são afetadas?
As transferências feitas pelo Pix entre 20h e 6h agora estão sujeitas a limites mais baixos, definidos pelo Banco Central do Brasil e ajustáveis pelos próprios clientes junto às instituições financeiras. Essa medida busca proteger os usuários em horários considerados de maior risco para golpes e fraudes.
Durante o dia, os limites permanecem mais flexíveis, permitindo que transferências de valores mais altos sejam realizadas normalmente. Já à noite, a redução automática dos limites é ativada, podendo ser revertida apenas mediante solicitação prévia e análise de segurança pela instituição bancária.

Por que o Banco Central decidiu alterar as regras do Pix?
O aumento de casos de fraudes e crimes envolvendo transferências instantâneas motivou o Banco Central do Brasil a revisar as normas do Pix. A intenção é proteger os usuários, especialmente em horários em que a incidência de crimes é maior, como à noite e durante a madrugada.
Além disso, as mudanças refletem uma preocupação com a evolução das práticas criminosas, que se adaptam rapidamente às novas tecnologias. Ao impor limites e exigir autenticação reforçada, o órgão regulador busca equilibrar a praticidade do Pix com a necessidade de segurança para todos os usuários. Vale lembrar que novas tecnologias antifraude, como o uso de inteligência artificial e análise de comportamento, também devem ser incorporadas gradativamente ao sistema a partir de 2025 para reforçar a proteção das operações.
O que muda para empresas e pessoas jurídicas?
Empresas e pessoas jurídicas também foram impactadas pelas novas regras do Pix. Agora, as transferências realizadas por esses perfis em horários restritos podem exigir processos adicionais de verificação, além de limites diferenciados em relação às contas de pessoas físicas.
Instituições financeiras passaram a oferecer ferramentas para que empresas definam políticas internas de uso do Pix, como limites por colaborador e horários permitidos para transferências. Isso contribui para um maior controle e prevenção de riscos dentro do ambiente corporativo. Algumas consultorias recomendam ainda, para empresas de maior porte, a integração dos sistemas do Pix com soluções próprias de gestão e compliance.
Como ajustar os limites do Pix e garantir mais segurança?
Usuários que desejam alterar os limites do Pix podem fazer a solicitação diretamente pelo aplicativo do banco ou instituição financeira. O processo geralmente exige autenticação extra e pode levar até 24 horas para ser efetivado, como forma de prevenir ações fraudulentas.
Além disso, recomenda-se que os clientes mantenham os aplicativos atualizados, utilizem senhas fortes e ativem recursos de segurança, como biometria e autenticação em dois fatores. Essas práticas ajudam a garantir que as transferências sejam realizadas de forma segura, mesmo diante das novas regras. O uso de notificações em tempo real sobre movimentações também é uma ferramenta adicional que pode ser ativada para aumentar o controle e a resposta rápida em caso de operações suspeitas.
Perguntas e Respostas
- O Pix funciona 24 horas por dia?
Sim, o Pix segue disponível a qualquer hora, mas com limites diferenciados em determinados períodos. - É possível aumentar o limite noturno do Pix?
Sim, mediante solicitação ao banco, que pode exigir análise adicional de segurança. - Empresas podem definir horários para uso do Pix?
Sim, as instituições oferecem opções para personalizar horários e limites de acordo com a política interna da empresa. - As mudanças afetam transferências agendadas?
Não, transferências agendadas para horários restritos seguem os limites vigentes no momento da execução. - O que fazer em caso de tentativa de fraude?
Recomenda-se entrar em contato imediatamente com o banco e registrar um boletim de ocorrência.