Com o avanço da idade, é comum perceber alterações no padrão de sono. Indivíduos acima dos 65 anos frequentemente relatam dificuldade para adormecer, despertares noturnos e sensação de sono leve. Essas mudanças estão relacionadas a fatores fisiológicos, como a diminuição da produção de melatonina, além de possíveis condições de saúde e uso de medicamentos que podem impactar a qualidade do descanso.
Quais são os principais desafios para dormir bem na terceira idade?
Entre os obstáculos mais comuns enfrentados por pessoas com mais de 65 anos estão a insônia, a apneia do sono e a síndrome das pernas inquietas. Além disso, condições crônicas como artrite, diabetes e problemas cardíacos podem causar desconforto e interromper o sono. O uso frequente de remédios, alterações hormonais e mudanças no ritmo circadiano também contribuem para noites menos reparadoras.
Como a rotina influencia a qualidade do sono após os 65 anos?
Manter uma rotina regular é fundamental para promover um sono saudável na terceira idade. O especialista recomenda que idosos procurem dormir e acordar sempre nos mesmos horários, mesmo nos finais de semana. A criação de um ambiente tranquilo, com pouca luz e ruídos, favorece o relaxamento. Atividades relaxantes antes de deitar, como leitura leve ou ouvir música suave, também podem ajudar a sinalizar ao corpo que é hora de descansar.

Quais hábitos diurnos podem melhorar o sono dos idosos?
Adotar práticas saudáveis durante o dia é essencial para garantir noites mais tranquilas. Entre as recomendações do especialista estão:
- Exposição à luz natural: Passar algum tempo ao ar livre ajuda a regular o relógio biológico.
- Atividade física moderada: Caminhadas ou exercícios leves contribuem para o cansaço físico saudável, facilitando o sono.
- Evitar cochilos longos: Sonecas curtas, de até 30 minutos, são preferíveis para não prejudicar o sono noturno.
- Alimentação equilibrada: Evitar refeições pesadas ou cafeína próximo ao horário de dormir pode evitar desconfortos e insônia.
Quais sinais indicam que é hora de procurar um especialista em sono?
Alguns sintomas merecem atenção especial, como sonolência excessiva durante o dia, roncos intensos, pausas na respiração enquanto dorme ou dificuldade persistente para adormecer. Caso esses sinais sejam frequentes, o especialista recomenda buscar avaliação médica para investigar possíveis distúrbios do sono e receber orientações adequadas para o tratamento.
O que fazer quando as recomendações não são suficientes?
Se mesmo após adotar hábitos saudáveis e seguir as orientações, o sono continuar insatisfatório, é importante considerar uma avaliação detalhada. O médico pode solicitar exames específicos, como a polissonografia, para identificar causas subjacentes. Em alguns casos, pode ser necessário ajustar medicamentos ou tratar condições médicas associadas. O acompanhamento profissional é fundamental para garantir que o idoso tenha noites mais tranquilas e qualidade de vida preservada.