O melasma é uma condição de pele caracterizada pelo surgimento de manchas escuras, geralmente no rosto, como na testa, bochechas e buço. Esta hiperpigmentação crônica é resultado da produção excessiva de melanina, frequentemente desencadeada por fatores como exposição solar, alterações hormonais e predisposição genética. Embora não represente um risco direto à saúde, o melasma pode impactar significativamente a autoestima e a qualidade de vida dos indivíduos afetados.
A origem do melasma é multifatorial, envolvendo a hiperatividade dos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina. A exposição ao sol, incluindo luz visível e calor, alterações hormonais e fatores genéticos são os principais desencadeadores. Além disso, a integridade da barreira cutânea e processos inflamatórios na pele podem agravar a condição. Estudos recentes também indicam que o estresse oxidativo pode desempenhar um papel importante na intensificação do melasma.
Quem está mais propenso ao melasma?
Embora qualquer pessoa possa desenvolver melasma, ele é mais comum em indivíduos com pele mais escura, classificados entre os fototipos III a V, devido à maior atividade dos melanócitos. A condição é frequentemente diagnosticada em mulheres, especialmente em idade fértil, devido ao papel das alterações hormonais. Mulheres entre 20 e 50 anos, com histórico de exposição solar intensa e uso de hormônios exógenos, como anticoncepcionais, são os perfis mais comuns de pacientes.
A gravidez é um período em que o melasma pode se manifestar ou intensificar, pois hormônios como estrogênio e progesterona estimulam os melanócitos. O fator genético também é significativo, justificando a ocorrência mais frequente em famílias com histórico de melasma.
É possível reverter o melasma?
Reverter o melasma é um processo que exige disciplina e acompanhamento dermatológico. A proteção solar rigorosa é a primeira medida, utilizando filtros que protejam contra radiação UVA, UVB e luz visível. Agentes despigmentantes tópicos, que inibem a produção de melanina, são frequentemente recomendados para clarear gradualmente a pele.
Dependendo da gravidade, tratamentos orais antioxidantes e procedimentos dermatológicos, como peelings e microagulhamento, podem ser indicados. A constância no tratamento e a adaptação das abordagens ao longo do tempo são essenciais para resultados eficazes e sustentáveis.
Quais são os tratamentos disponíveis para o melasma?

O tratamento do melasma pode ser dividido em três frentes principais: tópicos, orais e procedimentos estéticos. Entre os tópicos mais utilizados estão a hidroquinona, o ácido tranexâmico, o ácido kójico, a niacinamida e o ácido azelaico, todos com ação despigmentante. O tratamento oral pode incluir antioxidantes como o polypodium leucotomos e, em casos selecionados, o ácido tranexâmico por via sistêmica.
No campo dos procedimentos, o Laser Fotona Starwalker se destaca por sua tecnologia avançada, que quebra os pigmentos da pele em partículas menores, facilitando sua eliminação. Esta tecnologia utiliza pulsos de luz específicos que agem diretamente sobre as manchas, reduzindo a hiperpigmentação e melhorando a textura da pele.
Como prevenir o melasma?
A prevenção do melasma deve ser contínua e multidimensional. Aqui estão algumas dicas importantes:
- Use protetor solar diariamente com FPS 50 ou superior, que ofereça proteção contra UVA, UVB e luz visível.
- Reaplique o protetor solar a cada três horas, mesmo em ambientes fechados ou nublados.
- Adote barreiras físicas, como chapéus de aba larga, viseiras e óculos escuros.
- À noite, utilize ativos antioxidantes e clareadores suaves, como a niacinamida e o ácido azelaico.
- Evite fontes de calor direto, como fornos e saunas, e mantenha uma rotina de cuidados dermatológicos regular.
Essas medidas ajudam a controlar a condição e a manter a saúde da pele a longo prazo.