Apesar do avanço acelerado da mobilidade elétrica, ainda há dúvidas sobre a estrutura disponível no Brasil. Em 2022, o país contava com cerca de 2.955 pontos de recarga. Esse número saltou para 4.600 em 2024 e há previsão de atingir 10 mil em breve. A expansão é essencial para garantir praticidade no uso diário dos carros elétricos, mas será que esse ritmo será suficiente para atender à crescente demanda?
A manutenção é mesmo um problema como dizem?
Muitos ainda acreditam que carros elétricos exigem manutenções complexas e custosas. A realidade é outra: com menos peças móveis que um motor a combustão, os elétricos reduzem as chances de falhas e diminuem gastos com oficinas. Troca de óleo? Não precisa. Correia dentada? Também não. O que parece complicado, na prática, é bem mais simples.
Os carros elétricos valem a pena no longo prazo?
O preço de compra ainda é um entrave para muitos consumidores, mas quando se avalia o custo-benefício ao longo dos anos, os elétricos ganham destaque. Economia com combustível, manutenção reduzida e incentivos fiscais em algumas regiões tornam esse investimento mais vantajoso do que aparenta. Será que está na hora de repensar esse custo inicial?

Água e eletricidade combinam em um veículo?
Um dos mitos mais persistentes é que não se pode lavar um carro elétrico. Mas esses veículos são projetados para resistir à água, tanto em lavagens quanto em dias chuvosos. Passam por testes rigorosos e atendem a padrões internacionais de segurança. A eletricidade pode estar sob controle — mesmo quando chove.
Carregar até 100% destrói a bateria?
Muita gente teme danificar a bateria ao carregá-la completamente. No entanto, os sistemas modernos de gerenciamento controlam esse processo. Carregar até 100% ocasionalmente não é um problema — o risco real é menor do que se imagina. O segredo está no equilíbrio e no uso consciente da tecnologia.