Cartão corporativo teve redução de gastos no primeiro ano do governo Lula em comparação com 2022, quando Bolsonaro era o presidente -  (crédito: Ricardo Stuckert/PR)

Cartão corporativo teve redução de gastos no primeiro ano do governo Lula em comparação com 2022, quando Bolsonaro era o presidente

crédito: Ricardo Stuckert/PR

Os gastos com cartão corporativo no primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentaram uma redução de 35,2% em relação ao último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL). Em 2023, a equipe de Lula gastou R$ 273,9 milhões, uma economia de R$ 149 milhões em relação aos R$ 422,9 milhões gastos pela gestão de Jair Bolsonaro (PL) em 2022.

Os dados, disponíveis no Portal da Transparência, são referentes a gastos do Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), da Presidência da República, e do Cartão de Pagamento da Defesa Civil (CPDC) utilizado para o pagamento de despesas com ações promovidas por governos estaduais, do Distrito Federal e municipais com recursos transferidos pela União.

O ano de 2022, último da gestão de Bolsonaro, foi marcado pelo segundo maior gasto da década (2013-2023). O valor só foi inferior ao registrado em 2017, no governo Michel Temer (MDB), quando o montante chegou a R$ 453 milhões.

Leia também: Lula assina decreto que reajusta salário mínimo para R$ 1.412

O número de portadores de cartões corporativos também diminuiu drasticamente neste ano. O Portal da Transparência revela que atualmente há 5.937 pessoas registradas e que em 2022, eram 6.567.

Vale destacar que o cartão corporativo é utilizado para compras que, em tese, não precisam de licitação. O cartão também pode ser utilizado para despesas emergenciais que envolvem as atividades do presidente da República e gastos considerados sigilosos, como gastos de preparação para viagens presidenciais.