O objetivo é de que, ao fim do curso, os alunos tenham alcançado o nível básico de comunicação em Libras -  (crédito: Divulgação)

O objetivo é de que, ao fim do curso, os alunos tenham alcançado o nível básico de comunicação em Libras

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Para ampliar a capacidade e qualidade do atendimento ao público com deficiência auditiva, o BH Shopping, localizado no Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, iniciou neste mês uma capacitação em Libras para seus colaboradores que atuam em áreas de atendimento ao cliente.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, no Brasil, mais de seis milhões de pessoas apresentam redução na capacidade auditiva, sendo que 2,3 milhões possuem grau severo, ou seja, não escutam nada. Além disso, segundo levantamento realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 bilhão de pessoas conviverão com essa condição até 2050.

 

 

“Diante desse cenário, é importantíssimo que as empresas e vários outros setores da sociedade incorporem práticas de inclusão para atender essa parcela significativa da população com qualidade”, diz Simone Fiorello, superintendente do BH Shopping.

 

As aulas acontecerão durante de quatro meses, com dois a três encontros por semana em uma sala de treinamentos do próprio empreendimento. Ao fim da formação, a meta é que os alunos alcancem o nível básico de comunicação na Língua Brasileira de Sinais.

 

Para Simone, o projeto vem para reforçar políticas inclusivas e de acolhimento aos clientes com necessidades especiais.

 

“Acreditamos que essa iniciativa tem o poder de transformar o nosso colaborador e fazer com que ele adquira um olhar mais humanizado para as particularidades e limitações do próximo”, diz a superintendente.

 

As aulas são ministradas pelo intérprete de libras, Ronilson Lopes de Almeida, que atua na área há mais de 40 anos. “A nossa expectativa é que após o término da capacitação da turma atual, mais colaboradores também passem pela formação. Há a possibilidade de incluirmos lojistas, profissionais também essenciais no contato direto com o público”, conta.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice