Desigualdade de gênero ainda persiste na indústria musical
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Desigualdade de gênero ainda persiste na indústria musical

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Uma pesquisa realizada pela União Brasileira de Compositores, a UBC, mostra que apenas 10% do total dos rendimentos gerados pelos direitos autorais são destinados a mulheres. O dado foi divulgado na pesquisa "Por Elas Que Fazem a Música" e mostra a desigualdade de gênero que persiste na indústria.

 

O estudo é dividido em segmentos, de acordo com a origem dos direitos autorais. O maior crescimento de participação feminina ocorreu no segmento de shows, com a explosão dos festivais de música, depois dos anos da pandemia. Em um ano, o aumento foi de 11 pontos percentuais, em comparação com os dados de 2022.

 

 

Entre os cem associados com o maior rendimento, apenas 13 são mulheres. Nessa lista, a mais bem colocada só aparece na 21ª posição.

 

A pesquisa não expõe os nomes das artistas. Em contraste, o número de associadas à entidade cresceu 186% nos últimos sete anos.

 

 

 

Há, no entanto, uma concentração de associadas nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste, o que reflete a pouca participação feminina na música do Centro-Oeste e do Norte do Brasil. No último ano, a UBC teve um aumento de 17% de mulheres em sua base de dados.