‘Achei que fosse morrer!’: Felipe Neto relembra madrugada aterrorizante com crise de pânico
Em uma entrevista reveladora com Fátima Bernardes, o influenciador digital Felipe Neto, de 37 anos, trouxe à tona um dos episódios mais assustadores e transformadores de sua vida. Pela primeira vez, ele abriu detalhes sobre a crise de pânico que sofreu aos 22 anos e que o levou a acreditar que estava morrendo. O relato, […]
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Em uma entrevista reveladora com Fátima Bernardes, o influenciador digital Felipe Neto, de 37 anos, trouxe à tona um dos episódios mais assustadores e transformadores de sua vida. Pela primeira vez, ele abriu detalhes sobre a crise de pânico que sofreu aos 22 anos e que o levou a acreditar que estava morrendo. O relato, carregado de emoção e realismo, reacende o debate urgente sobre saúde mental e o perigo de ignorar os sinais do corpo.
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A conversa começou com uma pergunta direta de Fátima: “O que foi um alerta importante que te fez pensar assim: ‘não, acho que vou precisar de ajuda, sozinho não estou dando conta?'” E foi aí que Felipe entregou um relato de arrepiar.
“Foi uma crise de pânico de madrugada. Comecei a ter uma taquicardia e pensei: ‘vou infartar! Gente, vou morrer tão cedo!’ Eu não conseguia entender porque nunca tinha sentido. Você começa a sentir uma leve dor… Não chega a doer, mas é uma aceleração do coração. E você acha que aquilo pode ter associação com uma parada cardíaca. Falei: ‘vou morrer!'”, revelou, relembrando o pânico que tomou conta de seu corpo naquela noite.
Sem saber o que estava acontecendo, mas ainda consciente de que algo estava errado, Felipe lembrou das conversas com o pai, que é psicólogo. “Comecei a pensar e refletir e falei: ‘não, pera! É muito difícil alguém morrer de ataque cardíaco com 22 anos, é outra coisa.’ E aí comecei a pensar assim… Meu pai é psicólogo e ele já tinha conversado muito comigo sobre coisas que acontecem de ansiedade”, contou.
A cena que se seguiu parece saída de um drama psicológico: “Deitei no chão, comecei a abraçar as pernas e refletir: ‘por que estou sentindo isso?'”, disse. Em meio ao desespero, ele lembrou de uma técnica ensinada pelo pai: conversar consigo mesmo, em voz alta. “Falei: ‘o quê que você está sentindo? Por quê que você está assim? O quê que houve?’ E aí comecei a ver que estava com medo, comecei a falar do quê que eu estava com medo, comecei a falar em voz alta. Isso deu uma controlada e passou a crise”, completou.
Foi nesse momento de vulnerabilidade extrema que ele percebeu: precisava de ajuda. “Naquele momento, falei: ‘acho que preciso de ajuda’. O problema é que a gente sempre espera… É que nem quando a gente está com uma dor. A gente está com uma dor e a gente fala: ‘vai passar’. A gente tem essa tendência, né? Não sei por que o ser humano tem essa falha. Isso é uma falha”, refletiu.
Felipe ainda comparou a saúde mental com dores físicas que insistimos em ignorar: “Às vezes essa dor é um indicativo de algo que se você tivesse visto ali naquele momento você poderia ter curado mais cedo. Mesma coisa a gente faz com a saúde mental”, alertou.
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