Vista aérea da nova fábrica da Cimed em Pouso Alegre, inaugurada em setembro, com investimentos de R$ 500 milhões -  (crédito: Cimed/Divulgação)

Vista aérea da nova fábrica da Cimed em Pouso Alegre, inaugurada em setembro, com investimentos de R$ 500 milhões

crédito: Cimed/Divulgação

A Cimed, terceira maior indústria farmacêutica do Brasil em volume de vendas, anunciou esta semana a compra da R2N, fabricante de lenços umedecidos com fábricas em Chapecó (SC) e Santa Rita do Sapucaí (MG). O valor do negócio, ainda sob avaliação do Conselho Administrativo do Direito Econômico (Cade), não foi revelado, mas faz parte da estratégia da empresa de diversificar e complementar sua linha de produtos e chegar a um faturamento anual de R$ 4 bilhões. Este ano a Cimed deve faturar R$ 3 bilhões, com crescimento da ordem de 30%. “A R2N é uma empresa nova, que em cinco anos se tornou a terceira marca nacional, com o Bebê Limpinho e o Snow Baby. Essa é uma categoria que a farmacêutica tem interesse porque somos líderes no mercado de pomada para assadura”, afirma João Adibe Marques, CEO do grupo Cimed. De acordo com ele, as duas fábricas produzem uma média de 9 milhões de unidades de lenços umedecidos por ano “e podem passar para 20 milhões a 22 milhões de unidades por ano, sem investimentos”. Adibe Marques lembra que esse mercado de lenços umedecidos, dominado por multinacionais, movimenta cerca de R$ 1,5 bilhão por ano, sendo que 95% deles são de lenços umedecidos infantis. Este ano, a Cimed concluiu investimentos de R$ 500 milhões na sua segunda fábrica em Pouso Alegre (foto). Outros R$ 55 milhões serão investidos em dois armazéns numa área de 25 mil metros quadrados, no Sul de Minas.


Robô no alto-forno

Um robô acoplado com câmeras e manuseado por controle remoto e monitorado em tempo real pelo operador, dentro de uma cabine (foto), é a aposta da RHI Magnesita para otimizar a aplicação de material refratário nos altos-fornos das siderúrgicas. O serviço de instalação robotizada de concreto projetado (shotcrete) já é oferecido pela RHI Magnesita em outras regiões e agora está disponível para os clientes da companhia na América do Sul, segundo informou a empresa. Com a tecnologia, além da segurança da equipe, que fica fora da área de risco, é possível ganhar tempo na retomada do equipamento reparado. Dependendo do alto-forno, a instalação robotizada do shotcrete pode durar de 3 a 4 dias, contra no mínimo 10 dias no processo manual A instalação é rápida, pois são cerca de 12 toneladas por hora de refratário aplicado.

 

Usinas no lago

Responsável pela implantação da primeira usina solar flutuante em lago de mineração no Brasil, na cidade de Roseira, no interior de São Paulo, a F2B colocou Minas Gerais no radar dos seus investimentos. Na usina paulista foram investidos R$ 5 milhões para uma capacidade instalada de 1 megawatt (MW). A empresa informou que já tem mapeados em Minas Gerais e no Mato Grosso possibilidade de investimentos que somam mais de R$ 180 milhões nos próximos anos, o que pode resultar na geração de mais de 200 MW. A tecnologia dos flutuadores utilizada no empreendimento é de origem italiana e tem fabricação no Brasil pela própria F2B. A capacidade hoje de fabricação no país é de 80 megawatts (MW) por ano em flutuadores, com perspectiva de chegar em 2024 com cerca de 300 MW. “Com a fabricação em território brasileiro, a nossa intenção é oferecer aos clientes a possibilidade de linhas de crédito bastante atrativas, como o Finame, por exemplo”, afirma Orestes Gonçalves, sócio-diretor da F2B.

“Só vamos saber se a reforma tributária é boa quando for possível fazer uma análise quando houver as definições. Agora é o início da gestação. Nós engravidamos da reforma tributária e só no final da legislação complementar vamos saber como é o filho”

Flávio Roscoe, presidente da Fiemg sobre a reforma tributária


Sinal verde

O Complexo Mínero Industrial de Serra do Salitre recebeu esta semana a licença de operação da sua planta química, o que vai permitir que o projeto da EuroChem para a produção de cerca de um milhão de toneladas de fertilizantes fosfatados por ano, o que representa 15% da produção nacional do insumo, entre em operação no início do ano que vem. “A Licença de operação é uma etapa fundamental para o Complexo que vai transformar a EuroChem em um player importante na produção de fertilizantes, no Brasil e na América do Sul. Este resultado evidencia a confiança da sociedade em nosso negócio, que está em linha com o Plano Nacional de Fertilizantes”, assegura Gustavo Horbach, diretor-presidente da EuroChem na América do Sul. O Complexo, no Triângulo Mineiro, recebeu investimentos de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões) e é o primeiro projeto do grupo fora da Europa. A companhia espera envolver mais de 1,2 mil colaboradores, com atuação direta e indireta na operação.

 

No social


Com movimentação de R$ 6,9 milhões em investimentos sociais, com R$ 2,5 milhões em doações e projetos próprios, o Instituto Marina & Flávio Guimarães chega ao seu primeiro ano de vida com impacto positivo na vida de mais de 46 mil pessoas. Com R$ 4,4 milhões o instituto moveu cerca de 130 entidades com o envolvimento de 140 voluntários diretos e 500 indiretos. O objetivo é promover oportunidades para que as pessoas tenham uma vida digna e possam desenvolver todo o seu potencial, explica o instituto em nota.