Alexandre Leitão já foi presidente do Orlando City e atualmente faz ótima gestão como CEO do Athletico-PR -  (crédito: Athletico-PR/Divulgação)

Alexandre Leitão já foi presidente do Orlando City e atualmente faz ótima gestão como CEO do Athletico-PR

crédito: Athletico-PR/Divulgação

 

O futebol brasileiro vive seu pior momento, com técnicos fracos, incompetentes e prolixos, como Tite. Esse cara inventa um “titês” e é sacaneado todo dia pelo gênio da bola, Paulo César Caju, que Zagallo me disse um dia: “foi o jogador que mais se aproximou de Pelé”. Tive a honra de ver Caju jogar pelo Botafogo, Flamengo e Fluminense. E jogava demais.


Assino embaixo do que disse o saudoso “Velho Lobo”. Tite é a maior mentira que já inventaram no futebol, e por causa dele e outros técnicos gaúchos, da linguagem de “pega, mata a jogada, dá porrada”, que nosso futebol está na lama. Nada contra o Rio Grande do Sul, estado maravilhoso e de gente espetacular, mas, sim, contra o estilo de jogo por aquelas bandas.


Tite foi um fracasso na Seleção Brasileira e achincalhado por Dunga, que declarou: “O Tite se preparou 10 anos para dirigir a Seleção Brasileira e fracassou assim como eu. Chegou no mesmo lugar que eu cheguei, e olha que eu nunca havia sido treinador”. Dunga resumiu muito bem quem é esse fanfarão chamado Tite.


Estamos vivendo uma nova era de dirigentes sérios e comprometidos com a transparência, decência e honestidade, o que é obrigação. Mas temos tantas denúncias de diretores de futebol que dividem comissão com empresários, em negociações de jogadores, que realmente dá nojo.


Alguns ainda estão trabalhando, mas logo serão expurgados. Tem um aí, já denunciado por jogadores, que engana há tempos. Todo mundo sabe quem é, pois a denúncia do jogador e da torcida foi em nível nacional. O MP poderia entrar no caso e apurar tais denúncias.


Tem gente que enriqueceu do dia para a noite, mas no mundo do futebol, alguns dirigentes péssimos preferem fingir não saber. Uma hora vão cair do cavalo, não tenho dúvida. Os jogadores sabem, falam conosco, mas alguns preferem não se expor.


Vamos falar, então, da gente séria que chegou. Temos Leila Pereira, presidente do Palmeiras, para mim a melhor dirigente do futebol brasileiro. No Athletico-PR, o CEO Alexandre Leitão, que foi presidente do Orlando City. Íntegro, correto e extremamente competente. Viajou comigo durante 20 anos, o mundo todo, quando era CEO da Ambev. Um profundo conhecedor do futebol mundial.


Gosto muito do presidente do seu clube, Mário Celso Petralia, que não conheço pessoalmene, mas admiro. O presidente do Atlético Goianiense. Adson Batista é outro cara muito sério. Os presidentes do São Paulo, do Fluminense e mais alguns que estão despontando. Esses caras, que são sérios e do bem, vão expurgar os péssimos dirigentes.


Na CBF temos uma trinca espetacular. Ednaldo Rodrigues, presidente ético, sério e transparente. Rodrigo Caetano, o melhor executivo do país, outro que é ético, sério e transparente, e Dorival Júnior, um técnico de alto nível, educado, polido, competente e extremamente sério. É disso que o futebol brasileiro precisa.


Chega de dirigentes que jogam pra torcida, que pagam ingressos, alugam salas, celulares e caravanas para as chamadas “torcidas organizadas”. Tem presidente que não manda nada no clube e se acha o maioral. Não consegue conectar duas frases, pois seu intelecto não permite. Como pode um clube ter um dirigente tão ruim? Claro que vocês sabem de quem estou falando!


CEO de verdade é Alexandre Leitão, um cara que aprendi a admirar e respeitar pela sua conduta, pela linda família que tem, e, acima de tudo, pelo seu caráter, disciplina e competência. Quem dera fosse ele o CEO do Flamengo e não o tal do Marcos Braz, que não tem a menor qualificação.


Como pode o clube mais superavitário do país, com um faturamento bilionário, anualmente, ter dirigentes tão despreparados no comando? Espero que possamos sair da lama técnica em que nos encontramos, mas, para isso, precisamos expurgar os dirigentes amadores, venais e que têm feito um mal tremendo ao futebol brasileiro. Não é sobre ganhar ou perder taças, como acha maioria inculta desse país. É muito mais que isso!