
Especialista revela desafios e como driblar os desafios em um condomínio
Juliana Moreira, CEO da Condo Academy e da Sindicompany, defende a educação como ferramenta essencial para profissionalizar a gestão condominial
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A gestão de condomínios no Brasil tem passado por transformações significativas nos últimos anos e um dos pilares dessa mudança é a educação. Segundo especialistas do setor, capacitar síndicos e profissionais envolvidos na rotina condominial é essencial para garantir mais eficiência, segurança jurídica e qualidade de vida para os moradores.
Para a CEO da Condo Academy e da Sindicompany, Juliana Moreira, o investimento em formação é o que separa a administração improvisada de uma gestão profissional. “Por muito tempo, a gestão condominial foi tratada de forma amadora. Isso gerou prejuízos operacionais, financeiros e conflitos de convivência que poderiam ter sido evitados com preparo técnico”, afirma.
Ela destaca que, ao ter acesso à educação de qualidade, o síndico passa a entender que está à frente de uma estrutura complexa, semelhante a uma empresa, com obrigações jurídicas, planejamento financeiro e responsabilidade na tomada de decisões. “A educação transforma porque empodera. Ela dá segurança para negociar com construtoras, orientar condôminos, liderar assembleias e evitar prejuízos.”
Juliana também reforça que não apenas os síndicos devem buscar conhecimento. “Conselheiros, administradoras, porteiros e prestadores de serviço também precisam entender seu papel dentro do ecossistema condominial. Um time capacitado é fundamental para o bom funcionamento do condomínio.”
Foi com essa visão que ela fundou a Condo Academy, plataforma que oferece conteúdo acessível, prático e alinhado com a realidade de quem vive os desafios da administração, na prática. “Quanto mais pessoas capacitadas atuarem nos condomínios, mais seguros, organizados e valorizados eles serão. E isso impacta diretamente a qualidade de vida dos moradores”, conclui.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.