O perfil do matrimônio brasileiro está mudando nos últimos anos, inclusive no mundo também. Em 2023, foi registrado uma queda no número de casamentos entre pessoas heterossexuais e homossexuais masculinos. Contudo, identificou-se o crescimento da celebração entre mulheres.

Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram divulgados em junho, mês conhecido pelas campanhas do Orgulho LGBTQIA+ para comemorar a luta por direitos e igualdade dessa comunidade.

As estatísticas revelaram uma elevação no número de casamentos entre elas de 4,9%, enquanto os heterossexuais recuaram 3,7% e, entre dois homens, a queda foi de 5,9%.

O motivo está diretamente vinculado às mudanças culturais sociais. Primeiro, é importante recordar que, infelizmente, por muito tempo, a homossexualidade foi considerada uma doença mental, até mesmo, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que revogou a decisão, há pouco mais de 30 anos.

A verdade é que casais homossexuais sempre estiveram presentes na sociedade, porém, não tinham liberdade para demonstrar amor em público, uma vez que o preconceito era grande. Dessa forma, a solução usada por muitos, era apresentar a pessoa companheira como amizade, ou simplesmente, manter qualquer conexão em segredo para amigos e familiares.

O preconceito ainda existe, contudo, devido às mudanças de pensamentos de grande parcela da população, assim como, decorrente da luta constante por direitos, tem se conquistado cada vez mais liberdade.

Portanto, os indivíduos se permitem, paulatinamente, escolherem com quem desejam casar, seja de sexos opostos ou iguais, assim como, de se divorciarem, situação também cada vez mais comum no Brasil.

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Vale recordar que as leis asseguram esse direito, propiciando aos casais uma maior segurança para se expressar como realmente são, ou seja, através da sexualidade, estilo, gosto e, claro, amor, por meio do casamento civil, mesmo que ainda sejam minoria, representando apenas 1,9% dos registros de 2023.

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