Entramos em dezembro. Tanto para mim quanto para a titular desta coluna, chegamos à época mais linda do ano, o período que antecede o Natal. As vitrines recebem decoração temática, as casas ficam iluminadas, bem como as fachadas dos prédios.

 

 

A Praça da Liberdade, depois de anos recebendo decoração pavorosa, carnavalesca, agora voltou a ser linda, com predominância das luzes “brancas”, que na verdade são amareladas. O Palácio está belo e o nosso cartão-postal se tornou, de fato, um local gostoso para visitar e admirar cada detalhe. Parabéns para quem fez.

 

 

Sinto falta da decoração de Natal na Avenida Barbacena, que por anos tirou nosso fôlego de tão linda. Há vários natais ela se apagou, se não me engano em 2020. Que tristeza...

 

Não entendo por que a Cemig e o Banco Inter, empresas de grande porte situadas na região, não patrocinam essa decoração.

 

 

A cidade histórica de Santa Luzia, que compõe a Região Metropolitana de BH, é duplamente feliz nesta época do ano, pois tem celebração dobrada. Além do Natal, comemora seu aniversário: 13 de dezembro é o dia da santa que dá nome ao município.

 

Na última sexta-feira, foi aberto o 281º Jubileu de Santa Luzia, com missa solene, inauguração e bênção da Casa dos Romeiros e do Museu Sacro Luziense.

 

Até sábado, dia 13, a programação diária terá missas às 6h e às 19h30, sempre com convidados especiais. Também haverá corrida, apresentação de corais e orquestras, procissões.

 

Ação social vai beneficiar diferentes instituições, com arrecadação diária de alimentos não perecíveis destinados a elas. Lindo gesto. O que não me espanta, porque o povo luziense é muito solidário.

 

 

No dia 13, a movimentação começa à meia-noite com missa solene e participação do Coro Angélico e orquestra sacra.

 

Haverá missa a cada duas horas, a partir das 5h, e procissão às 18h, com presença das bandas Geraldo de Brito, Benício Moreira e Estrela de São João. Tudo isso no Centro Histórico.

 

 

Santa Luzia é conhecida pelo circuito de presépios. Os moradores montam a cena do nascimento de Cristo em casa e abrem as portas para visitação pública. Sempre nos recebem com mimos doces. Cada um mais lindo do que o outro, com o toque de personalidade do autor.

 

Quem ainda não fez esta visita não sabe o que está perdendo. Vale muito a pena.

 

* Isabela Teixeira da Costa/ Interina

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