A crescente presença de veículos chineses no mercado latino-americano tem tirado o sono das montadoras instaladas no Brasil. Há uma década, os veículos fabricados no país representavam 22% de todas as exportações de automóveis para a América Latina, enquanto os carros chineses respondiam por menos de 5%. Agora, o cenário é bem diferente: os chineses detêm quase 30% do mercado latino-americano, acima dos 14% do Brasil.

 

 

Não é só isso. Basta olhar com atenção para as grandes cidades brasileiras para notar uma impressionante mudança no perfil dos automóveis. Os chineses estão por toda parte. Atualmente, os importados representam 21% de todos os veículos emplacados no Brasil, o maior percentual em 13 anos. O motivo é a invasão dos carros vindos da Ásia. Para proteger a indústria nacional, a Anfavea, associação que reúne os fabricantes de veículos, defende a aplicação imediata de uma tarifa de 35% sobre os carros importados, sendo que a taxa atual é de 18%.

 

 

O impacto das mudanças climáticas nas cidades

Estudo das universidades de Bristol e Cardiff aponta que mais da metade das cidades mais populosas do mundo viram o regime de chuvas aumentar drasticamente

PABLO PRESTI/AFP
As mudanças climáticas estão provocando grandes transformações nas paisagens urbanas. De acordo com um estudo realizado pelas universidades de Bristol e Cardiff, no Reino Unido, mais da metade das cidades mais populosas do mundo viram o regime de chuvas aumentar drasticamente nas últimas décadas. Enquanto isso, a outra metade está ficando mais seca. No Brasil, os moradores das regiões metropolitanas sentem na pele os efeitos dramáticos das alterações do clima.

 

Natura perde R$ 5 bi em valor de mercado

Na última sexta-feira, o mercado financeiro foi implacável com a Natura. Depois da divulgação do balanço da companhia, a cotação de suas ações desabou quase 30%, com perda de R$ 5 bilhões em valor de mercado. O que houve? A Natura & Co fechou 2024 com prejuízo de R$ 8,9 bilhões, revertendo o lucro de R$ 2,9 bilhões apurado no ano anterior. “Os resultados não chegaram nem perto do que nós esperávamos do ponto de vista operacional”, disse, em relatório, o banco americano J.P. Morgan.

 

 

 

Consumidores recorrem menos à Justiça

As ações judiciais de consumidores contra empresas caíram 35% em 2024, totalizando 2,3 milhões de processos, segundo pesquisa realizada pelo Grupo Softplan, especializado em softwares de gestão. A queda é atribuída ao aumento das soluções extrajudiciais, como plataformas de mediação, e à melhoria no atendimento ao cliente. É uma ótima notícia. Resolver conflitos fora dos tribunais reduz burocracias, diminui custos para ambas as partes e contribui para a maior eficiência do sistema judiciário.


Rapidinhas

 

  • O Brasil é um dos principais alvos de golpes que simulam transferências bancárias. Em 2024, ataques criminosos a smartphones aumentaram 196% em relação a 2023, conforme estudo da empresa global de cibersegurança Kaspersky. Especialistas recomendam baixar apps apenas de lojas oficiais e monitorar permissões concedidas.
  • O BNDES e o Ministério do Meio Ambiente abriram uma consulta pública sobre certificação de carbono, com a participação da sociedade civil e entidades do setor. Atualmente, 97% das certificações estão concentradas em duas empresas internacionais. O objetivo é diversificar esse mercado e adaptá-lo à realidade brasileira.
  • Um estudo publicado pela Universidade da Columbia, nos Estados Unidos, revelou que os mecanismos de busca por inteligência artificial são pouco confiáveis. A pesquisa analisou oito modelos de IA, incluindo o ChatGPT, da OpenAI, e o Gemini, do Google, e concluiu que eles deram respostas incorretas para 60% das consultas.
  • A Hesai, principal fabricante chinesa de sensores para veículos autônomos, planeja inaugurar sua primeira fábrica no exterior em 2026. Apesar de estar na lista negra do Pentágono como “empresa militar chinesa”, a Hesai firmou contrato com a Mercedes-Benz para instalar seus dispositivos em veículos na Europa e nos Estados Unidos.

 

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