O dólar comercial voltou a ultrapassar a marca dos R$ 5 -  (crédito: GRAZIELA REIS/EM/D.A.PRESS)

O dólar comercial voltou a ultrapassar a marca dos R$ 5

crédito: GRAZIELA REIS/EM/D.A.PRESS


Depois de quatro meses, o dólar comercial voltou a ultrapassar a marca dos R$ 5. Há diversas explicações para o movimento. No contexto internacional, incertezas sobre a queda de juros nos Estados Unidos impulsionam a moeda americana, enquanto no ambiente doméstico persistem preocupações com o cenário fiscal, o que contribuiu para a depreciação do real.

 

Amanhã, as decisões da Superquarta – como o mercado financeiro se refere ao dia em que o Banco Central brasileiro e o Fed, o Banco Central americano, anunciam suas políticas monetárias – podem causar efeitos adicionais sobre o dólar, embora não sejam esperadas surpresas. É consenso no mercado financeiro que, nos Estados Unidos, não haverá alteração na taxa de juros. No Brasil, a aposta é de redução da Selic, a taxa básica de juros da economia, em 0,5 ponto percentual, para 10,75% ao ano. Se o número for confirmado, representará o menor patamar desde fevereiro de 2022.


Rede 5G cresce de forma acelerada no Brasil

 

A tecnologia 5G avança para cobrir todo o território nacional. Ontem, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou a ativação do recurso em 395 cidades do país. Agora, 3,6 mil dos 5,5 mil municípios brasileiros contam com a quinta geração da internet. Segundo a Anatel, 181 milhões de pessoas já podem acessar o 5G. A tecnologia abre as portas para uma nova era. Ela permitirá conquistas na área da inteligência artificial e aumentará a conectividade até mesmo em regiões remotas.

 

Vivara troca comando e ações desabam

 

 

Uma velha máxima do futebol pode explicar o tombo da rede de joalherias Vivara na bolsa. Nos campos, costuma-se dizer que não se mexe em time que está ganhando. No mundo corporativo, os investidores também não gostam de mudanças inesperadas de rumo, especialmente se o negócio vai bem. Na última sexta-feira, a companhia anunciou a volta do fundador Nelson Kaufman ao cargo de CEO, após a renúncia de Paulo Kruglensky. O mercado não gostou. Ontem, a cotação das ações da empresa desabou.


TCU vai investigar possível interferência de Lula na Petrobras

 

O corte dos dividendos extraordinários pagos pela Petrobras segue gerando polêmicas. Ontem, o Ministério Público pediu ao Tribunal de Contas da União que investigue o nível de influência do presidente Lula na petrolífera. “A opção por não pagar dividendos foi em sentido contrário à avaliação da área técnica da empresa, além de contrariar avaliações realizadas pelos conselheiros e pelo próprio presidente da estatal”, disse Lucas Furtado, subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU.


Rapidinhas

 

A rede de supermercados Dia começou a liquidar os produtos disponíveis nas 343 lojas que serão fechadas no Brasil. Segundo a empresa, os descontos serão oferecidos até o fim dos estoques. O grupo espanhol enfrenta dificuldades no país, onde atua há duas décadas. No ano passado, a operação brasileira teve prejuízos de R$ 830 milhões.


As praças de alimentação dos shoppings já viveram dias melhores. Com o crescimento do delivery e certo esgotamento da fórmula que combina comida rápida e barata, esses espaços enfrentam queda de público e de receitas para os restaurantes. Também pesa o fato de os shoppings não terem se recuperado plenamente da pandemia.


O PicPay, maior aplicativo de pagamentos do país, lançou pela primeira vez um fundo criado com exclusividade para a plataforma. De acordo com a fintech, serão aceitos aportes a partir de R$ 100. A gestão do produto será feita pela Wealth High Governance (WHG), empresa especializada na administração de fortunas.


A rede de farmácias Raia Drogasil mudou sua marca corporativa para RD Saúde. Segundo a empresa, há um motivo principal para isso: a ideia é reforçar ao mercado que atua na promoção da saúde e do bem-estar, não se limitando ao varejo farmacêutico. Com isso, a identidade visual das bandeiras Raia e Drogasil será alterada.

 

R$ 24 bilhões

é quanto os investidores estrangeiros retiram da bolsa brasileira em 2024 (até 15 de março)


“O presidente Lula não quer construir as condições para pavimentar um ciclo longo de crescimento”

Samuel Pessôa, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV)