: Volume das exportações brasileiras tiverar crescimento de 10%, enquanto importações estão estagnadas
 -  (crédito: Edison Baracal/A Tribuna – 27/01/08)

: Volume das exportações brasileiras tiverar crescimento de 10%, enquanto importações estão estagnadas

crédito: Edison Baracal/A Tribuna – 27/01/08

O Brasil caminha para encerrar 2023 com o maior superávit já registrado por sua balança comercial. Um novo relatório produzido pela Banco Safra projeta resultado positivo no ano de US$ 95 bilhões – se confirmado, será o melhor desempenho de todos os tempos. Para a Fundação Getulio Vargas, a cifra deverá se aproximar dos US$ 100 bilhões, o que seria ainda mais surpreendente. Segundo especialistas, o salto de quase 10% das exportações e as importações estagnadas explicam o recorde. Entre os itens mais vendidos ao exterior destacam-se, como sempre, os produtos agrícolas. Entre janeiro e outubro desse ano, o volume de exportações da soja subiu 25%. O caso do milho é ainda mais exemplar, com avanço de 37%. O estudo do Banco Safra mostra ainda que o petróleo também fez bonito, com aumento de 29% nas transações internacionais. Em tempo: a China responde, sozinha, por 53% do superávit brasileiro.

Cerveja sem álcool avança no Brasil e atrai investimentos

O consumo de cerveja sem álcool cresce no país. De acordo com projeções da empresa de pesquisas Euromonitor, as vendas desse tipo de bebida deverão aumentar 24% em 2023 versus o ano passado, alcançando 480 milhões de litros. O curioso é que o avanço no mercado brasileiro é muito superior à média global, de 6%. Atenta a esse movimento, a Heineken está investindo R$ 80 milhões na fábrica de Araraquara, no interior de São Paulo, para elevar a produção de sua cerveja zero álcool.

 

Lojas Americanas

Lojas Americanas

Mauro Pimental/AFP – 29/1/23

Americanas fecha acordo com credores

Onze meses depois da revelação de um dos maiores escândalos contábeis da história do país, a Americanas apresentou ontem o teor do acordo com credores que deverá abrir caminho para a aprovação do plano de recuperação judicial. De acordo com o chamado Plan Support Agreement. os três acionistas de referência da empresa – Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira – farão um aporte de R$ 12 bilhões, enquanto outros R$ 12 bilhões serão convertidos em dívida por parte dos credores.

Dolarização da economia argentina não deverá vingar

A dolarização da economia argentina, promessa de campanha do presidente eleito Javier Milei, dificilmente será adotada em pouco tempo. Além da complexidade da operação, o economista Luis “Toto” Caputo, um dos principais conselheiros de Milei, é contrário à ideia. Não deixa de ser curioso o fato de o novo presidente abandonar convicções e ter se convertido ao pragmatismo em tão pouco tempo, deixando o histrionismo da campanha de lado. Na política, não existe nada como um dia após o outro.

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“O Brasil precisa crescer e se desenvolver e não pode fazer isso a qualquer
custo. Temos responsabilidade fiscal e um compromisso umbilical, de coração, com responsabilidade social e ambiental”

Dario Durigan, Secretário-executivo do Ministério da Fazenda

Rapidinhas

Depois de várias tentativas de entrar no mercado de games, a chinesa ByteDance, dona da rede social TikTok, desistiu de vez de investir no setor. A empresa fechará a divisão de jogos eletrônicos, chamada Nuverse, e demitirá centenas de funcionários. Apesar dos aportes pesados que fez na área, a ByteDance não conseguiu emplacar games de sucesso.

O Bradesco se tornou um dos campeões na concessão de crédito rural. Entre julho e o início de novembro, o banco protocolou no BNDES R$ 1 bilhão em pedidos de financiamento rural. Segundo a instituição financeira, a maior parte dos recursos (78%) será destinada para a compra
de máquinas e equipamentos agrícolas.

A Havaianas, marca de chinelos que pertence à Alpargatas, é a nova patrocinadora do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para os Jogos de Paris, em 2024. A estratégia faz sentido: as transmissões de competições paralímpicas têm alcançado boa audiência e o Brasil é uma das potências globais do esporte.

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria mostrou o alto índice de adoção de energias renováveis pelo setor. Metade (51%) das indústrias brasileiras as utiliza, sendo que o maior percentual está na região Nordeste (62%). Segundo o estudo, o principal foco de interesse dos empresários industriais é a energia solar.