Jornal Estado de Minas

Mergulhe de corpo e alma no banho de história das águas sagradas da Terra Santa



Telavive – Diante da praia ensolarada, olhando a vastidão das águas azuis que se encontram com o céu de verão escaldante, fico pensando aqui, com minha alma brasileira, sobre os milênios de civilização banhados pelo Mar Mediterrâneo. O pensamento voa, os olhos se encantam e vou me preparando para uma viagem que começa na capital de Israel, Telavive, ou Colina da Primavera, em hebraico. A tradução soa bem aos meus ouvidos, a exemplo de Jerusalém (uma das palavras mais bonitas que conheço) e do suave shalom, saudação judaica com significado de paz.
 
 
Nas horas da tarde, a cidade mais parece “tela viva” e se torna o ponto de partida para a viagem que, reconheço de imediato, será tanto para dentro, conduzida pela reflexão, como para fora, no sentido de ver belezas do país do Oriente Médio, contemplar monumentos sagrados para as três maiores religiões monoteístas do mundo – cristianismo, judaísmo e islamismo  –, percorrer os caminhos de Jesus, conhecer mais sobre a extensão do Império Romano e “entrar” no tempo das cruzadas.
Em Cafarnaum, grupos rezam nas ruínas de uma sinagoga - Foto: GUSTAVO WERNECK/EM/D.A PRESS 

Não precisa ter credo para visitar essa região: a melhor trilha, sem dúvida, percorre a sensibilidade. Por tudo isso, e muito mais, convido você, leitor, para me acompanhar e mergulhar nas águas da Terra Santa (Israel e Palestina): Mediterrâneo (outra palavra linda!)Rio Jordão, transbordante de significados, Mar da Galileia, tão caro aos cristãos, Mar Morto, profundo em mistérios, e Mar Vermelho, que remete às travessias.
 
Na Galileia, um momento de oração diante do ícone de Cristo - Foto: GUSTAVO WERNECK/EM/D.A PRESS
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