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Opostos em campo no Mineirão

Com o mesmo técnico há 13 anos, recheado de astros e jogando no Gigante da Pampulha pela sexta vez, Uruguai enfrenta o Equador, que nunca atuou em BH, iniciou novo trabalho há 10 meses e não conta com nenhum grande jogador


postado em 16/06/2019 04:09

A Seleção Uruguaia fez o último treinamento antes do jogo na Cidade do Galo e, apesar do favoritismo, prega respeito ao Equador(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
A Seleção Uruguaia fez o último treinamento antes do jogo na Cidade do Galo e, apesar do favoritismo, prega respeito ao Equador (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

 

Depois de Copa do Mundo, Jogos Olímpicos e Copa das Confederações, chegou a hora de Belo Horizonte voltar a sediar um jogo de Copa América, o que não ocorre há quase 44 anos. Quando Uruguai e Equador entrarem em campo, às 19h de hoje, colocam ponto final em hiato que vem desde 30 de setembro de 1975, quando a Seleção Brasileira, formada basicamente por jogadores de Atlético e Cruzeiro, perdeu para o Peru por 3 a 1.


O jogo agora opõe equipes de diferentes calibres e em momentos também distintos. Enquanto os uruguaios são os maiores vencedores da competição, com 15 títulos, contam com estrelas internacionais e figuram entre os favoritos, os equatorianos tentam superar as próprias limitações para buscar a inédita conquista.


Os protagonistas, porém, se igualam quando mostram muito respeito uns pelos outros. “Não vejo sentido em falar em favoritismo quando ainda nem começamos a jogar, quando temos seis jogos pela frente. Não tem o peso de ser o maior vencedor, ter 15 títulos é um legado que nos empurra para fazer o melhor. Se vamos conseguir, o tempor dirá”, afirma o comandante uruguaio Oscar Tabárez. “Estamos em um grupo muito difícil, que tem não só o Uruguai, mas também o Chile, atual bicampeão da Copa América, o Japão. Então, temos de ser organizados, procurar fazer o nosso jogo”, declara o técnico equatoriano Darío “Bolillo” Gomez.

 


O próprio tempo de trabalho de ambos é uma diferença. Enquanto Tabárez, de 73 anos, está há 13 no comando do Uruguai, Bolillo assumiu o Equador há 10 meses. O que certamente pode influenciar no resultado, até pelas ideias estarem em estágios diferentes na cabeça dos atletas.


“A sensação é sempre de ansiedade, de buscar o melhor. Quando a bola rolar vamos ver o que conseguimos fazer. Estamos em um grupo muito parelho, já vimos que são jogos muito difíceis. Mas nosso objetivo é sempre vencer e vamos tentar começar com a vitória neste domingo”, afirma o zagueiro Godín, um dos jogadores mais experientes do Uruguai e que já sentiu o sabor da Copa América, em 2011.


Já o também defensor Achilier procura influenciar os mais jovens do Equador. “Experiência não é casualidade. Estamos sempre em busca de fazer bons jogos, melhorando e procurando transmitir tudo que aprendi aos companheiros mais jovens. Quero mostrar a eles o que significa vestir a camisa da Seleção, defender as cores do país.”

Os oponentes de hoje também se diferenciam pela experiência no Gigante da Pampulha. Enquanto os uruguaios vão para a sexta partida no local, os equatorianos nunca atuaram no maior estádio de Minas Gerais. Ao menos eles podem se apegar ao fato de o Uruguai não costumar se dar bem por aqui. Venceu apenas uma vez, ao fazer 3 a 1 no Santos, no chamado Torneio Triangular, em 1966, no qual também  perdeu para o Atlético por 3 a 2. Em outras três oportunidades, a Celeste Olímpica foi derrotada pela Seleção Brasileira.

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