Já ouviu falar na doença mão-pé-boca? Ela é uma síndrome viral e sazonal provocada por um tipo de enterovírus chamado Coxsackie vírus sendo muito comum na infância até os 5 anos de idade, embora possa acometer qualquer pessoa.





Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, houve um aumento de surtos da doença mão-pé-noca no estado. De janeiro a março deste ano ocorreram 391 surtos da enfermidade, um aumento de 149% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Como é a transmissão?

A transmissão ocorre de criança para criança incluindo compartilhamento de objetos ou brinquedos, sendo, portanto, muito comuns em escolinhas ou creches.

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“A doença geralmente apresenta um quadro febril inespecífico, que evolui para manchas na mucosa bucal, que evoluem para bolhas (vesículas) e que posteriormente estouram (pequenas úlceras) que causam um grande desconforto pela dor intensa e intensa salivação (hipersialorreia)”, explica Martim Elviro de Medeiros Junior, médico de família e docente do curso de medicina da Faculdade Santa Marcelina.




E o tratamento?

O tratamento é sintomático, devendo ser cuidado com alimentação (comida pastosa e fria) e hidratação são primordiais.

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“Geralmente a doença cursa com melhora gradual, porém a criança deve ficar afastada das atividades escolares por 7 dias pelo risco de contágio para outras crianças.  Crianças imunodeprimidas ou que não apresentem melhora neste período ou tenha uma queda do estado geral, devem retornar aos serviços médicos para uma reavaliação, pois a doença é benigna mais pode complicar para quadros graves. A higiene nas escolas e em casa é a forma mais efetiva de prevenir esta patologia”, destaca Martim Elviro de Medeiros Junior.

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