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Estado de Minas MEIO AMBIENTE

Reino Unido anuncia R$ 500 milhões para o Fundo Amazônia

Lula e Sunak se encontraram a portas fechadas em Downing Street, residência oficial e escritório do primeiro-ministro britânico.


05/05/2023 14:30 - atualizado 05/05/2023 15:25

Lula e Sunak
Lula e Sunak se encontraram em Downing Street (foto: Ricardo Stuckert/PR)

 

Em encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Londres, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, anunciou nesta sexta-feira (5/6) que o Reino Unido vai contribuir para o Fundo Amazônia, hoje financiado por Noruega, Alemanha e Estados Unidos. Mais tarde, pelo Twitter, Sunak detalhou o anúncio, afirmando que o valor será de 80 milhões de libras (cerca de R$ 500 milhões).

 

Lula e Sunak se encontraram a portas fechadas em Downing Street, residência oficial e escritório do premiê britânico. O petista está no Reino Unido para a coroação do rei Charles 3º, que acontece neste sábado (6/5). Segundo Sunak, "além de futebol, temos muito em comum. Tenho prazer de anunciar nesta ocasião que vamos investir no Fundo Amazônia. Prazer muito grande tê-lo aqui".

 

Por sua vez, Lula afirmou que sua ida ao Reino Unido, além da coroação, seria um gesto para "restabelecer a normalidade na relação Brasil-Reino Unido". "Temos boas relações, mas certamente é muito pouco na relação comercial". "O país ficou isolado por seis anos. Nós agora queremos retomar primeiro a discussão comercial, na qual há possibilidades enormes de crescer o fluxo", disse Lula.

 

O presidente também falou sobre a a questão climática. "O Brasil tem grandes reservas e tem participado de encontros de clima e compromisso de ter desmatamento zero na Amazônia até 2030". "E o que tenho falado para todas os países ricos é para que cumpram os acordos firmados nas edições da COP. Os países mais pobres precisam de ajuda para manter suas florestas de pé. Estou muito otimista e agradecido de estar aqui. Essa bilateral é muito importante para nós", acrescentou Lula.

Fundo Amazônia

O Reino Unido é o quarto país a contribuir para o Fundo Amazônia. Em abril deste ano, os Estados Unidos anunciaram que contribuiriam com US$ 500 milhões (R$ 2,5 bilhões) para o fundo. A Noruega permanece sendo a maior financiadora.

 

Lançado em 2009, o Fundo Amazônia foi criado pelo país nórdico para combater o desmatamento e estimular o desenvolvimento sustentável. O fundo foi reativado em janeiro deste ano, após o início do terceiro mandato de Lula — ele havia sido suspenso no primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro (PL) porque Alemanha e Noruega, principais doadores, discordaram do modelo de administração.

 

De 2019 a 2022, o desmatamento na Amazônia aumentou quase 60% em relação aos quatro anos anteriores.

 


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