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Estado de Minas Eleições 2022

Kalil desafia Zema: 'Vamos comparar as duas gestões'

Pré-candidato do PSD ao governo de Minas reage às críticas do governador e afirma que está na disputa porque a "cadeira está vaga"


12/06/2022 04:00 - atualizado 11/06/2022 22:27

Alexandre Kalil (PSD)
Ex-prefeito de Belo Horizonte brincou afirmando que país terá um presidente cruzeirense e um governador atleticano (foto: TV Alterosa/Reprodução)
Pré-candidato ao governo de Minas nas eleições gerais de 2022, em outubro, Alexandre Kalil (PSD) rebateu ontem críticas que recebeu do governador mineiro Romeu Zema (Novo). Em resposta ao atual chefe do Executivo e também um dos nomes no pleito deste ano, Kalil pediu comparação entre as gestões que encabeçaram. Kalil fez referência ao tempo em que permaneceu como prefeito de Belo Horizonte, entre 2017 e março de 2022 – quando renunciou para disputar o governo mineiro. Já Zema é governador de Minas Gerais em primeiro mandato, iniciado em 2019.

“Vamos comparar as duas gestões. É assim que nós vamos debater a política, ele foi muito feliz nisso, porque eu posso responder. Ele podia me responder o que ele fez aqui para (Governador) Valadares também”, afirmou, em entrevista coletiva. A afirmação se deu em resposta a uma declaração de Zema na última segunda-feira, em entrevista ao Estado de Minas. Na ocasião, o governador disse sobre Kalil: “Criticar é o que faz parte da vida dele, ele que nunca conseguiu fazer muito, vive só de crítica”.

Ontem, Kalil esteve em Governador Valadares, cidade mineira da região do Vale do Rio Doce, em movimento de pré-campanha. Entre sexta-feira e ontem, foram outros três municípios visitados: Leopoldina, Ubá e Cataguases, esses na Zona da Mata mineira. Na entrevista ontem, Kalil seguiu com as críticas a Zema. O ex-prefeito de BH afirmou que o posto de governador no estado está “praticamente vago”.

“Minas Gerais está precisando de um governador. Quando você tem um lugar praticamente vago, a gente tem que tomar o espaço para ver se resolve problemas estruturais do governo mineiro. Como eu tenho experiência, e como todo prefeito da capital bem-avaliado é um candidato natural, eu não achei que eu estaria impedido a tentar, sabendo que em Minas nós temos uma cadeira meio cheia e meio vazia. Isso me levou a ser candidato ao governo de Minas. A cadeira está vaga, eu sou candidato ao governo porque a cadeira está vaga”, afirmou posteriormente o ex-prefeito da capital mineira.

Kalil foi questionado sobre como vai lidar com a questão da mineração no estado, caso seja eleito governador este ano. Na resposta, mais uma crítica a Zema: o pré-candidato do PSD diz que o político do Novo não age e que são mineradores quem mandam em Minas Gerais. “Minerador não manda no estado, quer dizer, mandou, mandou quatro anos, mas vão sair no final do ano, eles vão ser postos para fora, eles são mineradores. A mineração é muito importante para Minas Gerais, ninguém tem dúvida disso. Agora, o minerador não pode mandar no estado. Quem vai mandar no estado de Minas Gerais é o governador do estado junto da Assembleia Legislativa, é assim que se governa”, disse.

Torcida 

Kalil tem no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato à Presidência da República este ano, um aliado no pleito deste ano. O prefeito de BH brincou com o fato de Lula, que foi presidente entre 2003 e 2010, ter declarado ser torcedor do Cruzeiro. Kalil, por outro lado, é atleticano e presidiu o Atlético entre 2008 e 2014. “Costumo dizer que todo mundo tem defeito, até que enfim eu achei um defeito no presidente Lula. Então, infelizmente, nós vamos ter um presidente cruzeirense. Confesso, pior, confesso, corintiano e cruzeirense. Então, nós vamos ter, se Deus quiser, se Deus nos abençoar, um presidente cruzeirense, mas o governador será atleticano”, afirmou.

“O (Luiz) Dulci é torcedor do América. Aqui, eu lamentavelmente não aprendi a ser atleticano, eu virei torcedor do Cruzeiro. Mas esses dias eu fiquei de certa forma feliz, porque eu vi o pequeno América, um time que frequenta sistematicamente a Série B, o time que ganha uma vez e cai na outra, ganha num ano e cai no outro, mas eu vi o pequeno América bater no gigante Atlético Mineiro”, disse Lula, em maio deste ano, em BH.

Disputas 

Além de Zema e Kalil, Miguel Corrêa (PDT), Carlos Viana (PL), Marcus Pestana (PSDB), Renata Regina (PCB), Lorene Figueiredo (Psol) e Saraiva Felipe (PSB) se colocam como pré-candidatos na disputa pelo governo mineiro. As eleições ocorrem em 2 de outubro. Caso necessário segundo turno, será no dia 30 do mesmo mês.




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