Jornal Estado de Minas

'VERGONHA ALHEIA'

Anitta sobre Bolsonaro: 'Gasta o tempo com essa palhaçada de voto impresso'

A cantora Anitta usou as redes sociais, nesta terça-feira (10/8), para criticar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). De acordo com a artista, o chefe do Executivo federal gasta o tempo das pessoas “com a palhaçada” de voto impresso.




 
“O país se desfazendo em preços altíssimos, desemprego e mortes... e o presidente gastando o tempo das pessoas com palhaçada de voto impresso.... alguém precisa mandar no fax ou no bip dele o que que tá precisando de verdade no Brasil”, escreveu a cantora.
 
 

De acordo com Anitta, “parece uma piada” as últimas ações do presidente. “O cara que faz seu marketing e sua campanha eleitoral toda baseada em internet, fake news e tecnologia robô agora quer que o povo vote impresso”, ironizou.

“Até a diretora da minha escola cancelou o desfile do pelotão da bandeira quando tinha uma chuva ou um empecilho. O cara com o país acabando tá fazendo desfile... olha... vou te falar, viu. Imaginando os presidentes dos outros países sentindo aquela vergonha alheia”, escreveu.




 
Anitta se referiu ao desfile de tanques e outros veículos blindados da Marinha realizado por volta das 8h de hoje, quando passaram pela via L4 Norte em direção à Esplanada dos Ministérios para entregar um convite de um exercício militar a Bolsonaro.

O “show”, marcado para o mesmo dia da votação da PEC Voto Impresso, no plenário da Câmara dos Deputados, tinha a intenção de intimidar os parlamentares pela aprovação da proposta. O desfile militar, porém, acabou virando “piada” nas redes sociais e repercutiu mal internacionalmente. 
 
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Nos últimos meses, o presidente vem falando a apoiadores, mais uma vez sem provas, que ganhou as eleições em primeiro turno. De acordo com ele, o pleito de 2018 foi fraudado para que Fernando Haddad (PT) tivesse a oportunidade de enfrentá-lo em segundo turno.

Bolsonaro foi eleito, no segundo turno, o 38º presidente da República com 57.797.847 votos (55,13% dos votos válidos), contra 47.040.906 votos (44,87%) de Haddad.