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Estado de Minas CPI DA COVID

Otto defende manutenção da prisão de Dias 'para não fragilizar a CPI'

Prisão foi determinada pelo presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, Omar Aziz (PSD-AM)


07/07/2021 19:35 - atualizado 07/07/2021 19:47

Senador Otto Alencar (PSD-BA) defendeu a manutenção da prisão de Roberto Dias(foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Senador Otto Alencar (PSD-BA) defendeu a manutenção da prisão de Roberto Dias (foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
O senador Otto Alencar (PSD-BA) comentou em entrevista à GloboNews, nesta quarta-feira (7/7), que caso o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), torne nula a prisão do ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias, a decisão não terá respaldo. 
 
 
A prisão foi determinada pelo presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, Omar Aziz (PSD-AM).
 
"Na minha visão, não tem sustentação o que os governistas defenderam em plenário. Caso a prisão seja revogada, a decisão vai fragilizar a CPI", disse Otto.

Senadores da base aliada do governo pediram ao presidente do Senado a anulação da decisão de Aziz. Eles argumentaram que a decisão de deter Dias ocorreu durante sessão do plenário da Casa, o que é proibido pelo regimento interno.
 

O dia da CPI

 
O ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias depôs, nesta quarta-feira (7/7), à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, instalada pelo Senado. Os parlamentares o questionaram sobre a suspeita de que ele teria pedido propina para autorizar a compra da vacina AstraZeneca pelo governo federal. 

A denúncia foi feita pelo policial militar Luiz Paulo Dominguetti, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, com sede nos Estados Unidos. Em depoimento à CPI, ele afirmou ter recebido um pedido de propina para a compra de 400 milhões de doses do imunizante. Segundo Dominguetti, o ex-diretor de Logística teria cobrado US$ 1 por dose. 

Roberto Dias assumiu o cargo público em 28 de janeiro de 2019. Sua nomeação foi assinada pelo então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Em outubro do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a indicar Dias para compor a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele foi exonerado da pasta logo depois das acusações de propina.

Os requerimentos para a convocação foram apresentados pelos senadores Humberto Costa (PT-PE) e Otto Alencar (PSD-BA). Nos pedidos, os parlamentares querem esclarecer também o suposto envolvimento do ex-diretor em irregularidades também na compra do imunizante indiano Covaxin.

A CPI da COVID apura possíveis ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia do coronavírus e repasses de verbas a estados e municípios. A comissão foi instalada em 27 de abril deste ano.  


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