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Estado de Minas

Cármen Lúcia quer queixa-crime no plenário do STF


13/04/2021 23:09

Ministra Cármen Lúcia atendeu ao pedido sobre acusação de genocídio do presidente Jair Bolsonaro contra os povos indígenas(foto: EVARISTO SÁ/AFP %u2013 5/8/19)
Ministra Cármen Lúcia atendeu ao pedido sobre acusação de genocídio do presidente Jair Bolsonaro contra os povos indígenas (foto: EVARISTO SÁ/AFP %u2013 5/8/19)


Brasília – A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu que seja levado ao plenário da corte uma queixa-crime contra o presidente Jair Bolsonaro pela acusação de genocídio dos povos indígenas durante a pandemia de COVID-19. Os ministros devem avaliar se a Procuradoria-Geral da República (PGR) abre inquérito para investigar o caso. De acordo com o pedido protocolado no Supremo Tribunal Federal, o presidente vetou um trecho da lei de assistência aos povos indígenas que previa o fornecimento de água potável e insumos médicos às comunidades tradicionais em meio ao avanço da pandemia no país. A queixa-crime também acusa o presidente de genocídio por se omitir nas ações de combate à pandemia em relação à população em geral.
 
A PGR se manifestou contra a abertura de investigação. Na avaliação do procurador-geral da República, Augusto Aras, o presidente agiu de acordo com a Constituição ao vetar o envio de insumos médicos aos indígenas, pois não havia recurso destinado para custear a compra do material. Na ação, o advogado André Barros, representado pelo defensor Max Telesca, pede que o presidente seja investigado e punido por atuar pela disseminação do vírus em território nacional.
 
"O presidente da República buscou, de maneira concreta, que a população saísse às ruas, como de fato saiu, para que contraísse rapidamente a doença, sob a falsa informação da imunização de rebanho", disse o defensor. Ele sustentou ainda que é dever do Judiciário atuar para punir os malfeitos. "Se o STF acatar o arquivamento, serão fechadas as portas do Judiciário para a apuração deste genocídio contra o povo brasileiro", aponta a petição.


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