O novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), recebeu uma ligação telefônica do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) logo após ser eleito, na noite de segunda-feira (1º/2). Em imagens, que circulam nas redes sociais, é possível ver o filho mais velho de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), entregando um celular para Pacheco conversar com o pai.
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Apesar das declarações de Bolsonaro, Pacheco se posicionou como independente em relação ao presidente. Em discurso feito antes da votação, ele afirmou que sua gestão não sofrerá pressão externa.
No Senado, a aproximação de Flávio foi vista com ressalvas. Alguns apoiadores de Pacheco acharam errada a atitude do filho de Bolsonaro, de entregar o celular para o novo presidente da Casa em público.
A imagem pode denotar uma união do cabeça do Senado com o governo federal, o que poderia ferir a democracia na opinião de alguns senadores.
A imagem pode denotar uma união do cabeça do Senado com o governo federal, o que poderia ferir a democracia na opinião de alguns senadores.
Pelas redes
Pelas redes sociais, Flávio Bolsonaro parabenizou o senador mineiro pela vitória na eleição para presidente do Senado.
“Meus parabéns ao senador Rodrigo Pacheco pela vitória para a presidência do Senado Federal. Desejo sucesso e que sua gestão seja pautada pelo avanço do Brasil”, postou o parlamentar.
Eleição
Rodrigo Pacheco foi eleito presidente do Senado ao derrotar a parlamentar Simone Tebet (MDB-MS), por 57 a 21 votos.
Ele comandará uma das casas do Congresso Nacional no biênio 2021-2022, em substituição a Davi Alcolumbre.
Ele comandará uma das casas do Congresso Nacional no biênio 2021-2022, em substituição a Davi Alcolumbre.
Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Lasier Martins (Podemos-RS) e Major Olímpio (PSL-SP) se apresentaram como candidatos ao cargo, mas renunciaram para apoiar Tebet.
O senador que tivesse a maioria dos votos (40 de 78 possíveis) seria eleito.
O senador que tivesse a maioria dos votos (40 de 78 possíveis) seria eleito.
Rodrigo Pacheco conseguiu se eleger após forte cordão de apoio, que foi do presidente da República a partidos de oposição, como o PT.
O mineiro também foi apoiado por Alcolumbre.
O mineiro também foi apoiado por Alcolumbre.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina