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Estado de Minas COVID-19

COVID-19: Bolsonaro diz que se Anvisa aprovar, comprará vacina Sputnik V

'Tem um 'cheque' meu, assinado em dezembro, de R$ 20 bilhões para comprar esse material', disse a jornalistas depois de passeio de moto pela capital


30/01/2021 17:37 - atualizado 30/01/2021 17:38

O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado (30/01) que o governo federal comprará a vacina russa Sputnik V caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove o imunizante. "Se a Anvisa aprovar, a gente vai comprar a Sputnik. Tem um 'cheque' meu, assinado em dezembro, de R$ 20 bilhões para comprar esse material", disse a jornalistas após passeio de moto pela capital.

O chefe do Executivo ainda voltou a citar uma iniciativa do ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, para financiamento de uma vacina nacional contra a covid-19, mas não citou a fonte de verbas.

"O Marcos Pontes, por exemplo, está atrás de R$ 300 milhões para desenvolver a vacina brasileira. A partir do principio que esse vírus veio para ficar, nada como ter uma vacina nossa. Seria muito bom, mas estamos com problemas no orçamento. Temos um teto. As dificuldades são enormes. Eu disse há um tempo atrás que estamos quebrados economicamente , desceram o cacete em mim. Agora cada vez mais o orçamento é menor tendo em vista a emenda do teto lá atras. Estamos fazendo o que nós podemos e um pouco mais do normal, mesmo com esse recurso que temos aí", alegou.

Ontem, Bolsonaro defendeu que o Brasil "não pode ficar comprando vacinas" se for possível produção no Brasil. Na data, também comentou sobre a validade das vacinas, de cerca de seis meses. "Quem diria, né, fazer a nossa vacina. Porque a vacina que está aí, pessoal sabe que a data de validade está em torno de seis meses, e não pode ficar comprando isso, gastando bastante se pode produzir aqui", completou.

Também hoje, a jornalistas, Bolsonaro repetiu que não pode estipular uma data para a chegada de novos lotes de imunizantes indianos e que a relação com a China e a Índia 'vai muito bem'.


"Não posso precisar data. Nosso relacionamento com a China e com a Índia vai muito bem. Sem problema nenhum. O próprio embaixador da China disse que não tinha nenhum óbice política e sim, burocrático, apenas. Agora, da minha parte, passou pela Anvisa, nós compramos. E o Brasil cada vez mais está vacinando e se não me engano, está entre os 10 mais que vacinou. Agora está o mundo todo procurando a vacina".

Por fim, o mandatário voltou a comentar sobre a validade de imunização das vacinas. "Alguém sabe me dizer a qual a validade da vacina? A pessoa toma e fica imune por quanto tempo? Parece que são seis meses então a gente vai ter que conviver com isso. Alguns dizem que sou insensível. É uma realidade. Eu dizia lá atras. É uma chuva. Temos que voltar a trabalhar", concluiu.

Autorização
Mesmo em fabricação no país, no polo instalado na capital, a Sputnik V não pode ser usada em território nacional enquanto não receber autorização Anvisa. A intenção da empresa era importar da Rússia, em fevereiro, 10 milhões de doses.

No entanto, a agência reguladora devolveu o pedido, por considerar que não houve cumprimento dos requisitos mínimos, inclusive a falta de testes clínicos no Brasil, para avaliar a eficácia da vacina em humanos. Assim, as doses fabricadas em território nacional serão exportadas para países em que a Sputnik V recebeu autorização, como Argentina e Bolívia.


Se autorizada no Brasil, a União Química calcula que terá capacidade para entregar 8 milhões de doses por mês. A fábrica foi inaugurada em 2017, com investimento de R$ 100 milhões, para produzir medicamentos que não eram fabricados no país.


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