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Estado de Minas

De longe, a pior semana do país

Brasil tem 2.734 mortes de COVID nos últimos sete dias. SP, RJ, CE, PE e AM puxam quadro mórbido


postado em 03/05/2020 04:00 / atualizado em 02/05/2020 22:27

Hospital de campanha no Pacaembu, em São Paulo: estado tem situação mais grave do país, com 2.586 óbitos (foto: MISTER SHADOW/ASI/ESTADÃO CONTEúDO)
Hospital de campanha no Pacaembu, em São Paulo: estado tem situação mais grave do país, com 2.586 óbitos (foto: MISTER SHADOW/ASI/ESTADÃO CONTEúDO)

O Brasil fechou a semana com seus piores resultados desde o começo da pandemia de coronavírus no país. Mais 421 mortes entre a sexta-feira e o sábado foram confirmadas pelo Ministério da Saúde, conforme balanço nacional divulgado na noite de ontem. Assim, o país totaliza 6.750 óbitos – na sexta-feira, eram 6.329. Além disso, se aproxima de 100 mil casos confirmados: são 96.559, ante 91.598 divulgados anteriormente. Desse total 40.937 pacientes estão recuperados e 48.872 em acompanhamento. Há 1.330 óbitos sob investigação.
 
São Paulo se mantém como o epicentro da pandemia no país, com 31.174 casos e 2.586 mortes.  Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 10.546 casos e 971 óbitos. Depois, o Ceará, com 8.309 contaminados e 638 mortes. Pernambuco registra 628 mortos e 8.145 casos. Já o Amazonas tem 8.145 casos e 501 mortes.
 
Com os dados divulgados ontem, essa foi a pior semana até então em registro de mortes ao longo de períodos de 24 horas. Ao todo, foram 2.545 óbitos em sete dias por causa do coronavírus. O recorde ocorreu na terça-feira, quando houve 474 novas vítimas, mesmo dia em que o país ultrapassou a China, marco zero da doença, em número total de mortes.
 
No domingo, foram 189. Na segunda-feira, foram registradas 338 óbitos diários. Na quarta-feira, 449 mortes. Na quinta-feira, foram 435, na sexta-feira, 428. E ontem, 421.
 
No último dia 23, ao analisar os dados do balanço nacional, o ministro Nelson Teich chegou a afirmar que ainda não era possível dizer que a alta era uma tendência.

DISPARADA No entendimento de Teich, os dados poderiam significar “um esforço de fechar os diagnósticos” das mortes por COVID-19. O ministro diz que seria necessário observar os números dos dois próximos dias para precisar o motivo da alta nas mortes.
No entanto, uma semana depois, o ministro admitiu o agravamento da pandemia e disse que Brasil pode ter mil mortes por dia.
 
O governo admite que há uma grande subnotificação de casos de óbitos e de contaminações, mas tem evitado fazer projeções do número real. Estados como São Paulo já chegaram a falar em um volume até nove vezes superior ao número oficial.
A totalização coloca o Brasil em nono nos números de casos confirmados da doença. Já sobre as mortes, ocupa a condição de oitava nação, superado por Alemanha, Bélgica, França, Espanha, Reino Unido, Itália e Estados Unidos.


Trágica escalada

Data Mortes

2ª, 27/4 338
3ª, 28/4 474
4ª, 29/4 449
5ª, 30/4 435
6ª, 1/5 428
Ontem 421


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