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Estado de Minas

TSE cassa mandato da senadora Selma Arruda

Parlamentar foi acusada de caixa 2 de campanha nas eleições do ano passado. Decisão da Corte tem efeito imediato


postado em 11/12/2019 07:37

(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

O Superior Tribunal Eleitoral (TSE) decidiu cassar, por 6 votos a 1, o mandato da senadora Selma Arruda (Podemos-MT). A decisão, proferida na noite de terça-feira (10/12) determina que sejam realizadas novas eleições no estado. "Se determina a realização de um novo pleito para senador, tendo em vista que ainda faltam 15 meses para o término do mandato", declarou a ministra Rosa Weber, ao ler o resultado do julgamento.

Selma, conhecida como "Moro de saias" é ex-juíza e ficou conhecida por mandar para a cadeia políticos do alto escalão de Cuiabá, inclusive um ex-governador de Mato Grosso. A senadora foi acusada de caixa 2 e abuso do poder econômico.

O entendimento dos ministros do TSE tem efeito imediato, apartir da publicação do acórdão (decisão). O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, será notificado da decisão. Os suplentes também foram cassados e todos ficam inelegíveis por oito anos. Cabe recurso da decisão.
 
Em nota, a senadora comentou a setença se defendendo das acusações de corrupção, e apontando que a cassação foi uma consequência do trabalho realizado na magistratura de Mato Grosso.

Leia na íntegra:


"A senadora Juíza Selma recebeu a notícia sobre sua cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com equilíbrio, respeito e serenidade, mas com a convicção de que, mesmo diante de tudo, ela e todos que defendem o combate à corrupção saíram vitoriosos.

Apesar das vontades políticas terem prevalecido no seu julgamento, a parlamentar acredita que o resultado traz uma lição muito importante sobre a necessidade da luta diária para livrar o País de corruptos.

A senadora agradece a todos os parlamentares e seguidores das suas redes que prestaram apoio e solidariedade nesse momento, principalmente, àqueles que compreendem que nesse processo ela foi alvo de perseguições políticas, e, por ter sido eleita, sofreu as consequências pelas ações desempenhadas durante sua atuação na magistratura de Mato Grosso."


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